sábado, 28 de julho de 2012

O DEUS ONISSENSÍVEL



O Deus Onissensível
E a Interpretação Aletopsicológica dos Super-heróis
Léo Villaverde
Jornalista-escritor


O Verdadeiro Pai, o Senhor Sun Myung Moon, revelou a situação real do Verdadeiro Deus: um ser isolado, abandonado e sofrido como nenhum outro ser no universo. O Verdadeiro Pai revelou que somente os Verdadeiros Pais (um homem e uma mulher verdadeiros e unidos) poderiam libertar Deus. Assim, a história de Deus e da humanidade tem sido uma história marcada pelo sofrimento e pela injustiça. Ao longo de toda a história Lúcifer e seus exércitos do mal  perseguiram e massacraram a humanidade. Quantas vítimas inocentes foram torturadas e mortas enquanto gritavam desesperadas pedindo a ajuda de Deus, que nada podendo fazer para ajudá-las, simplesmente sofria e chorava junto com elas? Antes do Verdadeiro Pai, ninguém jamais revelou a verdadeira situação de Deus. Por isso até mesmo os cristãos imaginam Deus apenas como um ser onisciente, onipotente e onipresente. Diante da verdadeira situação de Deus eu entendi que Deus é mesmo fundamentalmente amor. E criei a expressãoDeus onissensível para definir a característica essencial de Deus.
            O grito silencioso de Deus e o grito ruidoso da humanidade por justiça se manifestou no mundo social sob a forma dos super-herois. No livro Contribuição ao Pensamento Neoconservador (1986) escrevi que se reuníssemos em um só personagem todos os atributos dos super-vilões teríamos a figura do anti-Deus Lúcifer, e se reuníssemos em um só personagem todos os atributos dos super-heróis teríamos a figura de Deus manifestada no verdadeiro homem: o messias, o salvador, o libertador.
            Os super-heróis, portanto, são a personalização exteriorizada do desejo divino e humano por justiça. Os super-heróis representam o Deus, o salvador e o libertador justo e bondoso com poder real para defender as pessoas e enfrentar e vencer o mal. Os super-heróis são a resposta psicoemocional oriunda do desejo divino e humano por justiça e liberdade. Quando um criminoso ataca uma vítima no mundo real ela quase sempre é vencida e destruída. Mas no mundo imaginário dos super-heróis o criminoso é facilmente vencido e acaba punido. A criação imaginária dos super-heróis representa a resposta humana imaginária para explicar a ausência de Deus; o motivo pelo qual Deus não respondia aos apelos e gritos desesperados de seus filhos amados. Com a criação dos super-heróis, pelo menos no imaginário, as vítimas podiam (e podem) ver a manifestação do poder salvador e libertador de Deus. Assim, os super-heróis exercem uma função psicossocial da mais elevada necessidade psicoemocional.
               Todos os seres humanos possuem a mesma natureza inata e são movidos pelos mesmos sentimentos, os quais geram ideias e comportamentos (os arquétipos sentimentais, teóricos e comportamentais). Por isso, todos almejam a vitória final do bem (arquétipo do núcleo temático ODU onipresente nas lendas e fabulas em geral). Por isso, todos — crianças, jovens, adultos e idosos — se alegram com os super-heróis. Eles sempre vencem no final.
                 Do outro lado, as magias ocultistas e os super-vilões são a representação do anti-Deus Lúcifer e das forças do mal, as quais continuamente estão oprimindo e massacrando a humanidade. E este fato histórico também está representado nos arquétipos psicoemocionais da humanidade, claramente manifestados nos mitos, lendas, contos de fadas, romances, novelas, etc.
             Inconscientemente toda a humanidade sempre acreditou e esperou a vitória final do bem. Por quê? Porque esta é a promessa de Deus para toda a humanidade. Deus é um ser de amor e verdade, e nunca viola as leis espirituais, morais e naturais que ele próprio estabelceu. Isto é justiça perfeita. Por isso, a Providência divina segue normas e leis justas. Deus vencerá, mas com base nas condições justas e perfeitas, e no devido tempo. Eis a promessa de Deus para toda a humanidade. E a humanidade parece ter acreditado nessa promessa, e aguarda, torce e ajuda Deus a conquistar a vitória final. Na verdade, o imaginário humano concede poderes sobre-humanos, divinos, até mesmo aos líderes-fundadores das religiões. Por isso afirmam que Buda já reencarnou 500 vezes e que Jesus é o próprio Deus Criador do universo. O aparecimento e a vitória das religiões no mundo real, dominado pelas forças do mal, deveriam ser vistas como uma prova histórica real de que Deus está ativo e cumprirá as suas promessas. Deus e a humanidade serão libertados. O bem vencerá o mal e Deus e a humanidade — a família de Deus — viverão felizes e em paz por toda a eternidade.
           

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