sexta-feira, 26 de outubro de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
AS CONFISSÕES DO ARCANJO LÚCIFER
As Confissões do Arcanjo Lúcifer
Léo Villaverde
Jornalista /escritor/psicopedagogo
Extraído do livro O Filho de Zacarias.
Com o retorno de Cristo e a chegada do fim dos tempos o arcanjo Lúcifer, o anjo que se tornou o primeiro satanás (= adversário de Deus), foi trazido à presença do Cristo e este ordenou-lhe que confessasse seus crimes contra Deus e contra a humanidade. Pressionado pelo poder espiritual do Cristo, Lúcifer começou a falar:
“Deus criou Adão e Eva como Seus filhos e entregou-os aos três arcanjos, eu, Miguel e Gabriel, a responsabilidade de cuidar deles. Adão e Eva eram gêmeos. Mas Adão nasceu primeiro. Eram bebês indefesos. Jamais teriam sobrevivido sem o cuidado dos anjos. Naquele tempo os sentidos espirituais dos homens estavam plenamente abertos e os anjos podiam tocá-los, alimentá-los com leite animal e mantê-los limpos e saudáveis.
Os anjos foram criados como servos de Deus e dos homens. Quando eu percebi que Adão e Eva haviam sido criados como os filhos de Deus e senhores do cosmos, que seriam marido e mulher, teriam filhos e estes povoariam a Terra e seriam os eternos senhores e reis do cosmos, eu não entendi e não aceitei a vontade de Deus. Os anjos eram simples servos e não podiam ter cônjuges e nem filhos. Não podiam ter linhagem nem herdeiros. Eu fiquei cego e revoltado. Aquilo tudo me pareceu uma grande injustiça de Deus contra os anjos, especialmente contra mim, que fui a estrela da aurora, o primeiro ser criado; eu que vi Deus lançar os fundamentos do universo e vi como os homens foram criados.
E eu comecei a pensar que eu, a criatura primeira, merecia mais, pois a primogenitura conferia o direito de herança. Todavia, mesmo magoado eu nada fiz contra Deus. Simplesmente me afastei de Deus, de Adão e dos outros anjos, e me apeguei mais a Eva. Ela era bonita e me atraía muito. Eu a olhava e sabia que ela seria a esposa de Adão. Eu me apaixonei perdidamente por Eva e fiquei com muito medo do Senhor.
Sem saber o que fazer passei a caminhar sozinho pelos campos e matas. Quando observei que os animais faziam sexo e multiplicavam filhotes percebi que, se eu me relacionasse sexualmente com Eva também poderia ter filhos, filhos espirituais, pois sou apenas espírito. Eu poderia ter filhos espirituais gerados através dos corpos físicos de Adão e Eva. Mas havia um problema: Deus jamais permitiria tal coisa. Portanto, eu teria que inventar a mentira, a antiverdade, a fim de enganar e seduzir Eva, e levá-la depois a seduzir Adão. Sem os corpos físicos de Adão e Eva os meus filhos espirituais nunca poderiam nascer; e sem eles eu não poderia viver na Terra, nem desfrutar dos prazeres da vida física e nem assumir o controle sobre os reinos do mundo.. Porém, antes de me relacionar sexualmente com Eva eu precisava aprender a fazer sexo. E comecei a fazer sexo com animais e com outros anjos subordinados a mim. Eu sabia que o sexo anjo-animal e anjo-anjo eram antinaturais e contrários à vontade do Senhor... Mas, e daí? Cego pela inveja e pelo desejo sexual eu já não me importava com Deus e nem com coisa alguma. Me tornei o anti-Deus egoísta.
A minha inteligência, meus conhecimentos sobre a natureza e a minha paixão antinatural e proibida envolveu Eva, e ela também se apaixonou por mim. Ocorreu-me então que, se eu roubasse a mulher de Adão roubaria também a sua posição e todo o universo, que pertencia a ele. E tornando-me o senhor de Adão e Eva eu me tornaria também o senhor do universo. Se pudesse dominá-los para sempre eu seria como um deus, semelhante ao Altíssimo. Mas, para isso, Adão e Eva teriam que se submeter voluntariamente a mim.
E eu seduzi Eva e ela ficou ardentemente apaixonada por mim. Simultaneamente procurei confundir suas ideias e enfraquecer sua ligação com Deus e com Adão. Até que um dia consegui tê-la em meus braços. Ela era uma adolescente frágil e confusa, e sentiu que aquilo estava errado e tentou escapar, mas eu a segurei com força e a violentei. E mesmo com medo de Deus ficamos longo tempo nos relacionando sexualmente sem que Adão soubesse. Adão passava seu tempo envolvido com os seres, os sabores e as belezas da Criação. Ele descuidou-se de sua dádiva mais preciosa: Eva.
Eu sempre soube que algum dia seria derrotado. Mas sabia que se pudesse manter os homens na ignorância e na descrença prolongaria o meu domínio sobre eles. Consegui mantê-los sob o meu domínio por um milhão e meio de anos. Eu sabia que sem os corpos físicos dos homens Deus não poderia agir concretamente na Terra; Deus seria apenas uma mente sem um corpo físico. E de tanto implorar pela ajuda de Deus, sem resultados, os homens acabariam caindo no ateísmo, o que fortaleceria ainda mais o meu controle sobre eles. Quando consegui afastar Adão e Eva de Deus eu os arrastei cada vez mais para longe d’Ele. Assim, com o passar do tempo a verdade e as lembranças deles e de seus descendentes foram sendo apagadas, suas mentes foram sendo esvaziadas e eu os levei para morar em cavernas. Seus descendentes perderam a habilidade de falar. E sem a linguagem não podiam articular pensamentos. Desse modo, ficaram como animais irracionais sob o meu completo domínio. Aos poucos, eu fui inventando e injetando em suas mentes a antiverdade: milhares de mitos absurdos,milhares de falsos deuses cruéis e ensinei-lhes milhares de maus costumes violentos e amorais; fui criando suas novas memórias fundamentadas na mentira, da qual brotou a anticultura, uma cultura anti-humana e anti-Deus; a falsa história de mentiras, doenças, sofrimentos, traições, injustiças, violência, guerras e imoralidades que eu escrevi. Até o aparecimento do Cristo a história não foi uma história humana, mas angélica; não fora guiada e escrita por Deus, mas por anjos. Na história escrita pelos anjos os filhos de Deus foram escravizados, humilhados e postos numa posição abaixo dos anjos, e até abaixo dos animais. Em a ajuda de Deus,— atuando em suas consciências — os homens jamais se libertariam de mim.
Sem o Deus único e invisível e sem qualquer amor ou espiritualidade eu inventei livremente milhares de demônios fictícios, que chamei de deuses, e milhares de mentiras, falsos mitos sobre a origem do universo, do planeta, dos homens, dos animais e das sociedades. E assim, a humanidade passou a me venerar e a me adorar, cultuando demônios míticos sob a forma de astros, montanhas, pedras, árvores, animais, seres irreais como centauros, sátiros, minotauros, sereias e milhares de outras bobagens irreais que eu inventei para lhes preencher a mente e lhes roubar o tempo.
Eu humilhei e fiz os filhos de Deus O abandonarem e O ignorarem por completo, e a adorarem e cultuarem os anjos e outros seres humanos cruéis e imorais. Eu os ceguei a tal ponto que eles adoram até troncos e pedras no lugar de Deus. Eu ataquei furiosamente a família natural, pois sem ela o mundo sonhado por Deus jamais se concretizaria. Invadi e perverti a natureza humana, transformando homens em mulheres e mulheres em homens.Perverti o uso natural do sexo e do corpo, e fiz homens se relacionarem sexualmente com outros homens, mulheres com mulheres, velhos com crianças, vivos com cadáveres e homens com animais. Eu implantei na Terra o reino da mentira, da corrupção, da violência, da perversão e da abominação. Ordenei que bilhões de maus homens e mulheres espirituais viessem à Terra copular com os vivos. Ordenei que milhares de maus espíritos femininos invadissem o corpo físico de um único homem, levando-o a sentir atração por outros homens até o ponto em que decepassem seus pênis e transformassem seus corpos em corpos semelhantes aos das mulheres. Fiz o mesmo com as mulheres. Essa foi a maior vergonha e humilhação que eu pude impor ao Altíssimo. Eu transformei os homens — a glória de Deus — em lixo imundo; transformei os homens em meus escravos e transformei o mundo em uma gigantesca prisão-bordel cheia de ateus, mentirosos, ladrões, prostitutas, pervertidos, promíscuos, traidores e assassinos. E de todos eu sempre exigi obediência e devoção absolutas; exigi sacrifícios humanos, sangue humano de virgens e de crianças inocentes...
Exigi crueldade e impiedade absolutas em troca de poder político, das riquezas e do sexo. Eu sabia que quanto mais poderosos e ricos fossem os homens maus — meus filhos —mais imorais e corruptos eles tornar-seiams. Eu os induzi a mutilarem seus corpos para me agradar. Convenci-os de que era bonito esticar seus pescoços com argolas, quebrar seus dentes, tatuar e espetar coisas em seus corpos. Eu os fiz beijar serpentes venenosas e serem mortos por elas. Para mim, para os anjos e para os maus homens que ficaram ao meu lado aquilo tudo não passava de uma simples brincadeira. O mundo era um parque de diversões e os homens eram os nossos bonecos-brinquedos.
Sempre preferíamos as mulheres e os homens mais belos, jovens e fortes e os tornamos famosos, ricos e promíscuos. Sem que soubessem a beleza tornou-se uma maldição para eles. Quanto mais belos, mais sexo fazíamos com eles e mais promíscuos eles se tornavam. Nós podíamos dormir com qualquer mulher em qualquer mansão ou hotel luxuoso do mundo. Os homens não nos podiam ver e podíamos entrar neles e usar seus corpos sem que eles sequer desconfiassem. Dentro de seus corpos nós os fazíamos sentir o que estávamos sentindo. E eles confundiam nossos pensamentos e nossos sentimentos com os seus próprios. Nós pensávamos por eles, arrastando-os paro o ateísmo, o crime e a promiscuidade..
A vida dos homens nada valia para nós. Eu e as minhas legiões de anjos e maus homens espirituais fizemos os homens torturarem-se e matarem-se uns aos outros aos milhões, e com os métodos mais cruéis. Fizemos com que assassem uns aos outros em fogueiras e até comessem os corpos uns dos outros sem quaisquer culpa. Tudo o que eu queria era vingar-me d’Aquele que governa lá de cima. Eu fiz os homens guerrearem entre si enquanto eu e as minhas legiões nos divertíamos como se estivéssemos jogando um jogo onde as pedras do tabuleiro eram os próprios homens. E eles se matavam aos milhões. Eu levei o cruel e imoral Alexandre da Macedônia até as terras asiáticas a fim de destruir o povo eleito e impedir o nascimento do Cristo
Eu controlei as mentes e os corações dos homens mais cruéis e os transformei em reis com poder absoluto sobre tudo e sobre a vida de todos. E através das elites poderosas e ricas eu usufruí das riquezas, do poder e das mais belas filhas de Deus. Eu difamei,, persegui e matei todos os enviados de Deus, os profetas, os santos e os sábios que representassem algum perigo para eu e para o meu reino. E foi assim por um milhão e quinhentos mil anos. E tem sido assim até o dia de hoje. E sem saber exatamente em que consistiu a Queda do homem — os tolos crêem que todo o mal brotou da mordida em um fruto! Com essa crença mítica que eu enfiei em suas cabeças eles jamais conseguirão entender e nem se libertarão da natureza má que herdaram de mim e que está na essência de seus espíritos. Todas as suas religiões, filosofias, ciências e tecnologias de nada adiantarão para livrá-los de mim, pois estou neles, eu sou parte deles! Mesmo lendo que “o deus deste mundo cegou a inteligência dos incrédulos” e “vós tendes como pai o demônio, e a vossa vontade é satisfazer os desejos do vosso pai, porque ele é assassino deste o princípio.” Mesmo lendo estas palavras mil vezes eles nada entenderam. Eu os ceguei verdadeiramente! Eu sou um gênio! Aplausos para mim!
O DEUS ONISSENSÍVEL
O Deus Onissensível
E a Interpretação Aletopsicológica dos Super-heróis
Léo Villaverde
Jornalista-escritor
O Verdadeiro Pai, o Senhor Sun Myung Moon, revelou a situação real do Verdadeiro Deus: um ser isolado, abandonado e sofrido como nenhum outro ser no universo. O Verdadeiro Pai revelou que somente os Verdadeiros Pais (um homem e uma mulher verdadeiros e unidos) poderiam libertar Deus. Assim, a história de Deus e da humanidade tem sido uma história marcada pelo sofrimento e pela injustiça. Ao longo de toda a história Lúcifer e seus exércitos do mal perseguiram e massacraram a humanidade. Quantas vítimas inocentes foram torturadas e mortas enquanto gritavam desesperadas pedindo a ajuda de Deus, que nada podendo fazer para ajudá-las, simplesmente sofria e chorava junto com elas? Antes do Verdadeiro Pai, ninguém jamais revelou a verdadeira situação de Deus. Por isso até mesmo os cristãos imaginam Deus apenas como um ser onisciente, onipotente e onipresente. Diante da verdadeira situação de Deus eu entendi que Deus é mesmo fundamentalmente amor. E criei a expressãoDeus onissensível para definir a característica essencial de Deus.
O grito silencioso de Deus e o grito ruidoso da humanidade por justiça se manifestou no mundo social sob a forma dos super-herois. No livro Contribuição ao Pensamento Neoconservador (1986) escrevi que se reuníssemos em um só personagem todos os atributos dos super-vilões teríamos a figura do anti-Deus Lúcifer, e se reuníssemos em um só personagem todos os atributos dos super-heróis teríamos a figura de Deus manifestada no verdadeiro homem: o messias, o salvador, o libertador.
Os super-heróis, portanto, são a personalização exteriorizada do desejo divino e humano por justiça. Os super-heróis representam o Deus, o salvador e o libertador justo e bondoso com poder real para defender as pessoas e enfrentar e vencer o mal. Os super-heróis são a resposta psicoemocional oriunda do desejo divino e humano por justiça e liberdade. Quando um criminoso ataca uma vítima no mundo real ela quase sempre é vencida e destruída. Mas no mundo imaginário dos super-heróis o criminoso é facilmente vencido e acaba punido. A criação imaginária dos super-heróis representa a resposta humana imaginária para explicar a ausência de Deus; o motivo pelo qual Deus não respondia aos apelos e gritos desesperados de seus filhos amados. Com a criação dos super-heróis, pelo menos no imaginário, as vítimas podiam (e podem) ver a manifestação do poder salvador e libertador de Deus. Assim, os super-heróis exercem uma função psicossocial da mais elevada necessidade psicoemocional.
Todos os seres humanos possuem a mesma natureza inata e são movidos pelos mesmos sentimentos, os quais geram ideias e comportamentos (os arquétipos sentimentais, teóricos e comportamentais). Por isso, todos almejam a vitória final do bem (arquétipo do núcleo temático ODU onipresente nas lendas e fabulas em geral). Por isso, todos — crianças, jovens, adultos e idosos — se alegram com os super-heróis. Eles sempre vencem no final.
Do outro lado, as magias ocultistas e os super-vilões são a representação do anti-Deus Lúcifer e das forças do mal, as quais continuamente estão oprimindo e massacrando a humanidade. E este fato histórico também está representado nos arquétipos psicoemocionais da humanidade, claramente manifestados nos mitos, lendas, contos de fadas, romances, novelas, etc.
Inconscientemente toda a humanidade sempre acreditou e esperou a vitória final do bem. Por quê? Porque esta é a promessa de Deus para toda a humanidade. Deus é um ser de amor e verdade, e nunca viola as leis espirituais, morais e naturais que ele próprio estabelceu. Isto é justiça perfeita. Por isso, a Providência divina segue normas e leis justas. Deus vencerá, mas com base nas condições justas e perfeitas, e no devido tempo. Eis a promessa de Deus para toda a humanidade. E a humanidade parece ter acreditado nessa promessa, e aguarda, torce e ajuda Deus a conquistar a vitória final. Na verdade, o imaginário humano concede poderes sobre-humanos, divinos, até mesmo aos líderes-fundadores das religiões. Por isso afirmam que Buda já reencarnou 500 vezes e que Jesus é o próprio Deus Criador do universo. O aparecimento e a vitória das religiões no mundo real, dominado pelas forças do mal, deveriam ser vistas como uma prova histórica real de que Deus está ativo e cumprirá as suas promessas. Deus e a humanidade serão libertados. O bem vencerá o mal e Deus e a humanidade — a família de Deus — viverão felizes e em paz por toda a eternidade.
A INTERPRETAÇÃO DOS CONTOS DE FADA
Aletopsicologia.
A interpretação dos contos de fadas
Léo Villaverde
Jornalista-escritor
A interpretação aletopsicológica dos contos de fadas me ocorreu em 1988 a partir de uma revelação de Jesus, por ocasião de sua vinda espiritual ao Brasil. Naquela ocasião Jesus revelou que os contos de fadas são instrumentos educacionais inspirados por Deus para reeducar a humanidade já a partir da infância. Assim, alguns mitos, lendas, personagens folclóricos e contos de fadas possuem os mesmos conteúdos arquetípicos no sentido aletopsicológicos estudados anteriormente. Vejamos alguns exemplos:
1. A história da Bela Adormecida possui o núcleo temático ODU; é a história de uma família feliz (Deus) que teve sua filha (Eva) atacada por uma bruxa invejosa e má (Lúcifer) que condenou a menina ao um sono de 100 anos. E todo o reino (a humanidade) adormeceu (morreu espiritualmente) juntamente com a menina. Ela somente seria despertada (ressuscitada espiritualmente juntamente com todo o reino) por um beijo (amor verdadeiro) de um príncipe justo e bondoso (o messias), que a salvaria e a libertaria, derrotando a bruxa má.
2. A história de Chapeuzinho Vermelho. É a história de uma menina boazinha (Eva) que vai visitar sua avó (Deus), sendo obrigada a atravessar uma floresta (responsabilidade pessoal) na qual um lobo mau (Lúcifer) a espreitava para lhe devorar. O lobo mau (Lúcifer) ataca a avó de Chapeuzinho Vermelho (Deus) e ocupa seu lugar, disfarçando-se de avó (Lúcifer atacou Deus e ocupou seu lugar a fim de se vingar de Deus, devorando a humanidade). O lobo mau (Lúcifer) não consegue devorar Chapeuzinho Vermelho, que foge e chama os caçadores (os profetas e o messias) e estes abrem a barriga do lobo mau e salvam a avó de Chpeuzinho Vermelho (libertam Deus).
3. A história da Bela e a fera. Um príncipe mau (o anjo Lúcifer) foi transformado em uma fera pelo poder de uma bruxa (= mal). E a fera e todos em seu palácio ficam escravizados, transformados em objetos vivos pelo poder da bruxa má. O encanto maléfico lançado sobre o príncipe mau e sobre o seu reino somente será quebrado pelo amor verdadeiro; por uma mulher pura que o ame apesar de sua feiura. A menina Bela descobre que por baixo de sua aparência feia a fera possui um coração capaz de amar. E a Bela se apaixona pela fera, libertando o príncipe mau que se arrepende de sua maldade e volta a ser um príncipe do bem (o Adão de Deus, o messias). O núcleo temático dessa história está relacionado com o pecado original da mulher. Eva pecou e transformou Lúcifer e Adão em feras más. Agora, uma mulher (uma nova Eva divina) deve amar e salvar a fera, quebrando o poder do ódio com o poder do amor, e trazendo o verdadeiro príncipe de volta, agora tornado justo e bondoso pelo poder do amor.
4. A história dos três proquinhos. A história dos três porquinhos representa a história da Providência de Salvação da humanidade, que foi centralizada nos 3 Adãos: o I Adão, o II Adão (Jesus) e o III Adão (O Verdadeiro Pai, o Senhor Sun Myung Moon). O lobão simboliza o Lúcifer, o anjo que se tornou satanás, o adversário de Deus. O sonho do lobão é devorar os três porquinhos. O primeiro porquinho simboliza o I Adão, que foi imprudente e inconsequente e construiu sua casa com palha (casa = corpo. Não protegeu seu corpo) e esta foi facilmente destruída pelo sopro (a força do ódio) do lobão. O segundo porquinho represenmta o II Adão (Jesus), que construiu sua casa com madeira (foi atacado e forçado a sacrificar o seu corpo) e esta foi igualmente destruída pelo sopro do lobão. O terceiro porquinho representa o III Adão (o Verdadeiro Pai, o Senhor Sun Myung Moon). Este, conhecendo a história dos dois porquinhos que vieram antes de si, preveniu-se e construiu sua casa com tijolos e cimento (protegeu fortemente o seu corpo físico). O lobão soprou com todas as suas forças e não conseguiu destruir a casa do terceiro porquinho. E o lobão foi vencido e desistiu de seu intento.
Como vimos estas 4 histórias infantis contém o núcleo temático da história da criação-queda-recriação da humanidade. Não se trata de mensagens subliminares, mas mensagens informativas e educacionais. As histórias infantis transmitem às crianças a educação Deusista: espiritual, moral, cultural, familiar e social, na qual o bem é valorizado e estimulado e o mal é reprovado e derrotado. Um estudo atencioso, à luz da teoria alepsicológica dos contos de fadas, revelará que todas as histórias infantis da literatura universal e histórica contém o núcleo temático ODU, o qual revela a história da criação do homem, da aleinação homem-Deus e da recriação/salvação da humanidade do domínio do anjo Lúcifer.
Por que todas as pessoas — crianças, jovens, adultos e idosos — de todos as épocas e de todos os lugares se enternecem, se entristecem, sofrem e se alegram com estas histórias tão semelhantes? Por que nunca se cansam de lê-las e assisti-las tão repetidamente? Porque estas historias infantis — o núcleo temático ODU — é a história da própria humanidade, e está onipresente na natureza humana inata e na mente social da humanidade (e na memória dos ancestrais) sob a forma de arquétipos sentimentais, teóricos e comportamentais. Todos os seres humanos, mesmos aqueles transformados em bestas, conservam em si o desejo essencial por beleza, verdade e bem. E é a onipresença universal da natureza humana original (busca pelo amor, pela verdade e pelo belo; busca dos três desejos essenciais: educação divina, família divina e prosperidade divina) o fator que possibilita o arrependimento, a mudança de sentimento, e as consequentes mudanças de mentalidade e de comportamento. Sem a natureza humana original a salvação/recriação/libertação da humanidade seria impossível. Por outro lado, todos os seres humanos trazem em si a memória de sua infância, pois os jovens, adultos e idosos são ainda a mesma pessoa/criança que foram no passado. Apenas se desenvolveram e envelheceram.
ARQUÉTIPOS PRINCIPALÍSTICOS E ANTIPRINCIPALÍSTICOS
Teoria aletopsicológica dos arquétipos.
Os arquétipos principalísticos e antiprincipalísticos
Léo Villaverde
Jornalista-escritor
O psicólogo vienense Carl Gustav Jung (1875-1961) desenvolveu o conceito dos arquétipos,* a partir de sua observação reiterada de que os mitos, as lendas, os contos da literatura universal e as religiões encerram temas bem definidos que reapareceram em toda parte em todos os tempos. Jung discordou e se separou de Freud e de seu ateísmo. Por isso, desenvolveu uma obra pró-Deusista. O conceito de arquétipo junguiano assemelha-se à teoria platônica das idéias inatas, presentes nas mentes dos deuses, e que estabeleciam os modelos para todas as realidades no mundo humano. Trata-se de um conceito psíquico irrepresentável em imagem e incompreensível intelectualmente, mas que ainda assim governa a vida humana. O conceito junguiano de arquétipo é quase uma repetição do conceito de inconsciente individual freudiano (um “porão” psíquico repleto de experiências desagradáveis reprimidas). Jung esvaziou e ampliou o conceito freudiano, chamando-o de inconsciente coletivo. O conceito de arquétipo junguiano também pode ser interpretado como o próprio psiquismo em si; a capacidade psíquica potencial (de Deus) manifestada no homem; embora Jung não tenha reveladeo explicitamente essa visão..
Vê-se, portanto, que o conceito junguiano de arquétipo difere do conceito alepsicológico, a Psicologia da Unificação, que define arquétipos como o conjunto de sentimentos, ideias e comportamentos (naturais e antinaturais) que se manifestam reiteradamente em todos os tempos e em todos os lugares. A teoria aletopsicológica dos arquétipos se fundamenta e deriva da teoria da natureza humana original (inata) e da teoria da ruptura original, o evento primevo que apartou o homem de Deus, afastando-o do amor (fonte da consciência moral) e da verdade original (fonte da conduta original), lançando-o no ateísmo, na ignorância, na imoralidade e na criminalidade. Apartado de Deus e sob o domínio de Lúcifer, o anjo rebelado (anjo = ser exclusivamente espiritual com aparência humana), o ser humano foi rebaixado à condição infra-animal da vida nas cavernas, onde foi mantido durante 1.5 milhão de anos, segundo revelação do Verdadeiro Pai, o Senhor Sun Myung Moon (CSG ). A elevação do homem do estado infra-animal para o atual estado de consciência espiritual e moral, e de conhecimento e verdade somente foi possível devido à realidade da mente original; da natureza humana originalmente divina. Esta foi o ponto de contato não quebrado que permitiu a Deus o resgate e a libertação gradual do homem da ignorância e da maldade para o conhecimento e a bondade; um processo de resgate (restauração = salvação) ainda não completamente concluído.
Originalmente o homem foi criado como imagem e semelhança de seu Criador: com uma natureza dual, caráter interno e forma externa (mente-corpo), positividade-negatividade (homem-mulher). A finalidade da criação do homem foi a automanifestação do próprio Deus invisível e infinita sob uma forma visível e finita: o ser humano, que seria o “corpo” substancial de Deus, e por meio do qual o Criador se relacionaria e desfrutaria de sua obra criada. O Criador inscreveu na natureza humana original o caminho que o homem deveria seguir naturalmente: o caminho dos três desejos essenciais: educação, família e prosperidade (Crescei! Multiplicai! Subjugai a natureza!). Uma educação fundamentada na verdade, uma família fundamentada no amor e uma prosperidade fundamentada na honestidade.
Com a ruptura o homem ficou sob o comando de Lúcifer, e passou a ser conduzido por ele numa direção completamente oposta à direção divina original; isto é, no caminho oposto à concretização natural dos três desejos essenciais da natureza humana. Ou seja: uma anti-educação fundamentada na falsidade, uma antifamília fundamentada no desamor e uma prosperidade fundamentada na desonestidade. Assim, a natureza humana original: o amor altruísta e a verdade originais foram sufocados e “substituídos pelo desamor egoísta e pela mentira (a antiverdade). E o desamor egoísta e a antiverdade predominaram na história. Todavia, como o homem é uma criatura divina criada à imagem e semelhança do Deus-Criador, sua natureza original inata não pode ser extinguida, eliminada. O sofrimento (regido pela lei da indenização) permitiu a Deus aproximar-se do homem a partir de sua essêncial original espiritual, inspirando e desenvolvendo as religiões como caminhos para o religamento (o termo religião vem do latimreligare = religar). E o homem começou a tomar consciência da realidade de um ser supremo, da realidade do corpo espiritual e da realidade do mundo espiritual. E estas três crenças universais e históricas — um ser supremo, um corpo espiritual e um mundo espiritual — são os primeiros arquétipos principalísticos teóricos que afluíram à flor do pensamento humano e tem acompanhado a humanidade ao longo da história. Mas como a natureza humana original não é constituída unicamente de elementos teóricos (verdade original), mas também de sentimentos (amor original) e atos (moral original), paralelamente o homem recuperava o amor original (amor sacrifical) e a moral original (moral familista). Assim, a verdade original (arquétipos teóricos), o amor original (arquétipos sentimentais) e a moral original (arquétipos comportamentais) constituem os três tipos de arquétipos principalísticos que tem afluído à consciência humana ao longo da história.
Mas estes três tipos de arquétipos principalísticos originais foram sufocados e “substituídos” ao longo da história por arquétipos não-originais, antiprincipalísticos, os quais deram origem a um mundo ateísta, mentiroso, amoral e desonesto; de modo que a mentira, a imoralidade e a desonestidadetornaram-se os arquétipos antiprincipalísticos que construíram a sociedade atual anti-Deus e anti-humana.
A história da criação do universo e do homem, a história da alienação homem-Deus e a história da restauração da ordem original (a história providencial) foram sufocadas e relegadas ao esquecimento, mas também não foram apagadas da memória divina e nem da memória espiritual da humanidade. Assim, esta história de três partes (criação-alienação-restauração) tem sido contada e recontada ao longo de toda a história por meio de fábulas, lendas, mitos, romances, roteiros de cinema, novelas, etc. Trata-se de uma história com um núcleo temático comum e muito simples composto por três partes: Parte I: Um casal está apaixonado e feliz; Parte II: Um personagem mau ataca e lança o casal na infelicidade; Parte III: Um personagem bom ajuda e liberta o casal, que vive feliz para sempre. Esta é a síntese de praticamente todos os contos de fadas, das histórias de amor dos romances, dos contos, dos filmes, das novelas, etc. E esta história de origem-divisão-união social que se repetiu e se repete em todos os tempos e lugares do planeta conta e reconta a história providencial da recriação (restauração, recriação) da humanidade, a qual está avançando segundo o processo da criação original do universo, que se deu por meio da ação de origem-divisão-únião natural. *
Essa história simples e universal — núcleo temático que pode ser chamado de núcleo ODU — está gravado na mente individual e coletiva da humanidade como um arquético universal e histórico. É como um trem preso aos trilhos; não pode evitá-lo porque sua mente é una com o psiquismo do universo e com a mente cósmica esssencial de Deus (a mente do homem é como uma gota d’água num rio infinito). O núcleo temático dessa história simples e universal é mais um arquétipo principalístico onipresente na mente coletiva, ou social, da humanidade.
O Princípio Divino informa que ao criar o homem Deus inscreveu em sua natureza três desejos essenciais: educação, família e prosperidade (Crescei! Multiplicai! Suibjigai a o universo!). Estes três desejos essenciais são direitos e deveres que o homem deve cumprir para atingir a plena realização e a plena felicidade: Como estão inscritos na natureza inata da humanidade todos os sers humanos em todos os tempos e lugares são impulsionados pelos três desejos essenciais de sua natureza inata, os quais são tão vitais para a sua vida espiritual quanto o sol, o ar, água e os alimentos para a sua vida física. Assim, as ações humanas relacionadas com a realização dos três desejos essenciais são como arquétipos principalísticos comportamentais; a humanidade não tem consciência de sua presença e nem de sua força atrativa e impulsiva em sua vida, mas não pode afastar-se da trilha traçada pelos três desejos essenciais, pois eles estão inscritos em sua própria natureza. Todavia, como a ruptura orginal alienou o homem de Deus e colocou sob o domínio de Lúcifer, este buscou desviar o homem da trilha dos três desejos essenciais, ou inverter a ordem de sua realização, impossibilitando-os. Lúcifer empurrou a buscar primeiro a prosperidade (a riqueza material). Morto espiritualmente (alienado do amor-vida de Deus) o homem despreza as fontes de elementos de vitalidade espiritual (beleza, verdade e bem, que lhe são fornecidas pela arte, pela ciência e pela religião verdadeira), e se corrompe sexualmente entregue aos prazeres do corpo. Desse modo, nunca realiza o primeiro desejo essencial (a autoeducação espiritual, moral, cultural, familiar e social). Desse modo, as ações do homem no caminho inverso e pervertido da realização dos três desejos essenciais também representam três arquétipos antiprincipalísticos que caracterizam o comportamento do homem alienado de Deus. Contudo, como a natureza humana não pode ser anulada, Lúcifer criou elementos sucedâneos falsos a fim de satisfazer a natureza humana. Por isso inventou a anti-arte, a mitologia e a magia ocultista (sucedâneos falsos para a arte, a ciência e a religião verdadeiras). Mesmo a ciência ateísta contemporânea está apoiada em um conjunto de mitos, tais como o mito do Big Bang, o mito da hipótese nebular, o mito da evolução das espécies, o mito da origem social da mente e o mito da origem econômica da sociedade.
O Princípio Divino também informa que ao criar o homem Deus inscreveu em sua natureza original o impulso para amar, servir, obedecer e seguir o caminho do amor verdadeiro; o caminho do bem. Estes impulsos originais da natureza humana são, portanto, mais 4 arquétipos principalísticos que marcaram e marcam a conduta histórica da humanidade, sempre praticados por uma minoria da humanidade. Jesus é o exemplo mais conhecido de um ser humano que viveu para amar, servir, obedecer e seguir o caminho do amor verdadeiro; o caminho bem. Ele próprio resumiu seu pensamento e seu estilo de vida na frase: “Amai a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo.”
Mais uma vez, contudo, como o homem foi apartado de Deus e caiu sob o domínio de Lúcifer, este novamente atuou em sua mente e em seu coração para perverter e desviar o homem do caminho do amor verdadeiro; o caminho bem. E Lúcifer empurrou o homem na direção do desamor (ateísmo), do desserviço (egoísmo), da desobediência (rebelião) e da maldade (multiplicação do mal). Desse modo, estes 4 tipos de comportamentos anti-Deus e anti-humanos (que caracterizam a natureza pervertida dos homens; os sociopatas) são também 4 arquétipos comportamentais antiprincipalísticosque marcaram a conduta histórica e universal da humanidade. Do mesmo modo os 4 erros (atos antinaturais, ou pecados originais) ocorridos na origem, na família primária de Adão e Eva — a descrença, o adultério, o roubo e o assassinato — tem se repetido ao longo de toda a história humana como arquétipos comportamentais antiprincipalísticos que tem sido legados e herdados pela humanidade pervertida desde a rupruta original. E como a família é a célula-mãe da sociedade, e a célula-mãe primária foi infectada pelo mal, este tem sido legado de geração a geração ao longo de toda a história. Por isso o Cristianismo informa que o pecado original (a natureza pervertida) tem sido transmitido de geração a geração pela linhagem de sangue.
O comportamento pervertido — as perversões sexuais e as perversões em geral —derivam dos arquétipos antiprincipalísticos. Por isso, enquanto eles existirem a criminalidade, em todas as suas manifestações, não desaparecerá da face da Terra. Por isso somente a elevação da espiritualidade (a intervenção de Deus na mente e no coração do homem) pode elevar o nível de amor, verdade e bem.
Outros arquétipos sentimentais que se refletem nas ideias e no comportamento humano são os arquétipos do ser híbrido e do comportamento antinatural e precipitado. A ruptura original consistiu em um ato sexual antinatural e extemporâneo, o qual deu-se em duas etapas: um ato sexual antinatural entre o anjo Lúcifer e a mulher Eva e um ato sexual precipitado, extemporâneo, entre o homem Adão e a mulher Eva ainda imaturos. As provas bíblicas, históricas, psicológicas e sociológicas da ruptura original estão semeadas em todo o mundo ao longo de toda a história.
Estes eventos primevos geraram um conjunto de sentimentos, os quais se manifestaram nas ideias e na conduta humana em todos os lugares ao longo de toda a história sob a forma de arquétipos comportamentais. Um arquétipo possui três faces: sentimento-ideia-conduta. Assim, o arquétipo comportamental é a terceira face manifesta de um arquétipo sentimental. A análise bíblica, histórica, sociológica e psicológica demonstrou que o comportamento humano foi marcada em todos os tempos e lugares também por três arquétipos: 1. o arquétipo da conduta antinatural (violação dos princípios morais e naturais: sexo com pessoas do mesmo sexo, com animais, com parceiros múltiplos, etc); 2. o arquétipo da conduta precipitada: sexo (extemporânea): com crianças, sexo com adolescentes, sexo precoce, etc; 3. o arquétipo do ser hibrido. Como o ato sexual entre o anjo Lúcifer e a mulher Eva foi um ato antinatural entre espécies diferentes; e como o anjo Lúcifer é um ser exclusivamente espiritual (não possui corpo físico), o ato foi exclusivamente espiritual e gerou um fruto também espiritual. Por esse motivo a natureza humana é dúbia; dividida entre duas natureza opostas e excludentes e em constante conflito entre si. Este fato absurdo é a causa da conduta dúbia e contraditória da humanidade: deseja a paz, mas faz a guerra; deseja o bem, mas faz o mal, deseja a pureza, mas gera a impureza, etc. A natureza dúbia, dividida e conflitada do ser humano foi detectada por Freud em sua teoria do conflito intrapsíquico e por Frank em suas teorias do Deus desconhecido e da perda do sentido da vida. Desse modo, a natureza humana atual é híbrida, produto do cruzamento espiritual entre duas espécies: angélica e humana. Esta é a origem do arquétipo do hibridismo.
O arquétipo do hibridismo tem sido manifestado por todos os lugares ao longo de toda a hstória. Dos centauros, sereias, sátiros, minotauros, medusas e semideuses (produto do cruzamente entre os deuses e as mulheres) da mitologia grega às histórias de O Médico e do Monstro (de Robert Louis Stevenson),* a O incrível Hulk, de A bela e a fera e da Pequena Sereia Ariel (como o anjo Lúcifer, desejou se tornar humana) aos filmes hollywoodianos (especialmente A Cidade dos Anjos, com Nicolas Cage, onde um anjo se apaixona por uma mulher e decide se tornar humano)... Todos são reproduções do mesmo aqrquétipo do hibridismo. Atualmente os seres míticos da mitologia antiga estão ganhando vida e tornando-se reais nas aberrações das espécies transgênicas, que nada mais são do que uma tentativa atrevida e ensandecida de aperfeiçoar o que já é perfeito (a Criação divina).
Como vimos, a teoria aletopsicológica dos arquétipos, ao propor a realidade dos arquétipossentimentais, teóricos e comportamentais principalísticos (naturais, originais) e antiprincipalísticos (antinaturais, pervertidos), inova, aprofunda e amplia a teoria dos arquétipos de Jung, que se restringiu aos aspectos relacionados com o conteúdo irrepresentável e incompreenspivel do psiquismo, que chamou deinconsciente coletivo. Sob a influência ateísta de Freud, Jung confundiu e fundiu teoricamente a mente física (instintiva do corpo físico) com a mente espiritual (consciente, inteligente, criativa e dotada de conteúdo teórico/protótipos mentais do corpo espiritual). Mas o equívoco de Jung foi além e confundiu a própria natureza humana inata (dotada de sentimento, inteligência, criatividade, memória e vontade) com a mente física instintiva; que chamou de inconsciente coletivo.
Na teoria aletospicológica dos arquétipos, a ruptura original, uma experiência traumática primeva, duplicou e dividiu a natureza humana, tornando-a angélica e humana simultaneamente. Esse estado híbrido igualmente gerou um conjunto de sentimentos, ideias e comportamentos híbridos, dúbios, opostos e excludentes, mas presentes e atuantes na natureza humana, que se tornou dividida e contraditória. Assim, a história da humanidade está marcada por sentimentos, ideias e comportamentos contraditórios e conflitantes, aos quais a aletopsicologia chamou de arquétipos principalísticos (oriundos da natureza humana original) e arquétipos antiprincipalísticos (oriundos da natureza híbrida pervertida). O papel da aletopsicologia (e das psicologia em geral) é resolver este problema; ajudar a humanidade a eliminar de sua natureza os elementos estranhos que a invadiram e a parasitam, libertando-a do estado de conflito intrapsíquico e devolvendo-lhe a paz interior.
* Jung e o conceito de arquétipo. “Arquétipos são a parte herdada da psique; padrões de estrutura e desempenho psíquico ligados ao instinto; uma entidade hipotética irrepresentável em si mesma e evidente somente através de suas manifestações: imagens eram semelhantes a motivos repetidos em toda parte e por toda a história, porém seus aspectos principais são sua numinosidade, inconsciência e autonomia. Na concepção de Jung o inconsciente coletivo gera tais imagens. Os arquétipos são o conteúdo psiquico, e não o esboço manifesto. São o padrão inconsciente irrepresentável. Não são imagens arquetípicas compreensíveis pelo homem. O arquétipo é um conceito psicossomático, unindo corpo e psique, instinto e imagem. Jung não considerava psicologia e imagens como correlatos ou reflexos de impulsos biológicos. Os arquétipos são percebidos em comportamentos externos, especialmente aqueles que se aglomeram em torno de experiências básicas e universais da vida, tais como nascimento, casamento, maternidade, morte e separação. Também se aderem à estrutura da própria psique humana e são observáveis na relação com a vida interior ou psíquica, revelando-se por meio de figuras tais como anima, sombra, persona, e outras mais. Teoricamente poderia existir qualquer número de arquétipos. Padrões arquetípicos esperam o momento de se realizarem na personalidade, são capazes de uma variação infinita, são dependentes da expressão individual e exercem uma fascinação reforçada pela expectativa tradicional ou cultural; Os arquétipos suscitam o afeto, cegam o indivíduo para a realidade e tomam posse da vontade. Viver arquetipicamente é viver sem limitações (inflação). Entretanto, dar expressão arquetípica a alguma coisa pode ser interagir conscientemente com a imagem coletiva, histórica. Todas a imagens psíquicas compartilham, até certo ponto, do arquetípico. Esta é a razão por que os sonhos e muitos outros fenômenos psíquicos possuem numinosidade.. Qualidades arquetípicas são encontradas em símbolos, o que explica sua fascinação, utilidade e recorrência. Deuses são metáforas de comportamentos arquetípicos e mitos são encenações arquetípicas. Os arquétipos não podem ser completamente integrados nem esgotados em forma humana. A análise da vida implica uma conscientização crescente das dimensões arquetípicas da vida de uma pessoa. O conceito do arquétipo, de Jung, está relacionado com a teoria platônica das Idéias inatas, presentes nas mentes dos deuses, e que servem como modelos para todas as entidades no reino humano. As categorias apriorísticas da percepção, de Kant, e os protótipos de Schopenhauer também são conceitos precursores do conceito junguiano de arquétipos. Jung definiu os arquétipos como premissas profundas do funcionamento psíquico e delineadoras do modo pelo qual percebemos e nos relacionamos com o mundo. O arquétipo seria uma estrutura psicológica inata, a qual também abordada na psicanálise da escola kleiniana; Isaacs (fantasia inconsciente), Bion (preconcepção) e Money-Kyrle (Cf. Money-Kyrle, 1978). A teoria dos arquétipos, de Jung também pode ser comparada ao pensamento estruturalista (Samuels, 1983). O biólogo Sheldrake relaciona os arquétipos de Jung com sua teoria dos campos morfogenéticos” (Apud internet: Dicionário Crítico de Análise Junguiana).
* Ação ODU. O Princípio Divino informa que Deus criou o universo utilizando-se do processo/mecanismo da ação ODU: Na origem as características duas de Deus são unas (ação de Origem). Na criação Deus manifesta suas características duais divididas em elementos distintos e complementares; pares sujeito-objeto, positivo-negativo (ação de Divisão). A seguir os elementos distintos e complementares se unem (ação de União) para se multiplicarem e perpetuarem. Esse mesmo processo e mecanismo adotado na criação do universo e do homem está sendo empregado por Deus, agora em nível social, para a recriação do homem.
* O Médico e o Monstro (título original em inglês: The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde) é o nome de um livro de Robert Louis Stevenson publicado em 1886.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O SONHO DESSA NOITE
No que estou pensando?
No sonho que tive essa noite. E vou contar qual foi. Quem quiser entender, que entenda, quem não quiser, que não entenda. E quem quiser debochar fique à vontade...
Esse sonho ocorreu-me certamente porque estou acompanhando os andamentos do evento da Rio + 20.
Eis o sonho. Estava eu num gigantesco salão contornado por mesas redondas onde estavam sentados gente de todas as nações. Na frente havia uma espécie de púlpito onde aquelas pessoas estavam discursando, uma por uma. O interessante é que havia uma divisão. De um lado estavam os representantes do países ricos e do outro lado os representantes dos países pobres.
Foi então que notei um acontecimento. No meio do salão um ser veio até mim flutuando. Parecia humano, mas flutuava e era radiante. E aí ele me falou assim: Está ouvindo os discursos dos representantes dos pobres? Pois observe o olhar dos representantes dos ricos. Sinistro, não? Eu vou te contar o que está acontecendo aqui.
Eu vou resumir aquilo que consegui entender e me lembrar depois que acordei.
Os poderosos do mundo (não importa qual ideologia aparentemente comunguem) tem um objetivo comum. E nesse objetivo os pobres não estão incluídos. Eles mentem. Lembra-se quando a Europa entrou em crise e procurou resolver seus problemas através da colonização? Pois bem, não há mais lugares a serem colonizados. Mas há muito lugares para serem recolonizados. Cuidado, estão de olho no Brasil. O Brasil é o sonho deles. O Brasil está em perigo. Eles querem estabelecer o mundo ideal deles a partir do Brasil, mas nesse projeto não inclui o povo brasileiro, pois eles não gostam dessa mestiçagem do povo brasileiro. Estão investindo muito dinheiro em pesquisas científicas com a ideia de que a ciência daqui há alguns anos vai conseguir a vacina da imortalidade do corpo físico, por isso, estão também investindo em congelamento dos corpos. Você deve imaginar quem colocou essas ideias malucas nas mentes doentias dessa gente.
Eu fiquei em pânico, e comecei a querer acordar do pesadelo. E então gritei bem assim: O que vamos fazer? O que vai acontecer? Ele respondeu: muito cuidado, veja as forças estão completamente alinhadas. É momento de decisão. E eu olhei para o alto e o salão não tinha telhado, mas eu via em cima dele dois exércitos frente a frente. Eu fiquei muito horrorizada e pulei na cama, tremendo de medo, muito medo. E tive que me levantar com medo de dormir de novo e sonhar novamente.
No sonho que tive essa noite. E vou contar qual foi. Quem quiser entender, que entenda, quem não quiser, que não entenda. E quem quiser debochar fique à vontade...
Esse sonho ocorreu-me certamente porque estou acompanhando os andamentos do evento da Rio + 20.
Eis o sonho. Estava eu num gigantesco salão contornado por mesas redondas onde estavam sentados gente de todas as nações. Na frente havia uma espécie de púlpito onde aquelas pessoas estavam discursando, uma por uma. O interessante é que havia uma divisão. De um lado estavam os representantes do países ricos e do outro lado os representantes dos países pobres.
Foi então que notei um acontecimento. No meio do salão um ser veio até mim flutuando. Parecia humano, mas flutuava e era radiante. E aí ele me falou assim: Está ouvindo os discursos dos representantes dos pobres? Pois observe o olhar dos representantes dos ricos. Sinistro, não? Eu vou te contar o que está acontecendo aqui.
Eu vou resumir aquilo que consegui entender e me lembrar depois que acordei.
Os poderosos do mundo (não importa qual ideologia aparentemente comunguem) tem um objetivo comum. E nesse objetivo os pobres não estão incluídos. Eles mentem. Lembra-se quando a Europa entrou em crise e procurou resolver seus problemas através da colonização? Pois bem, não há mais lugares a serem colonizados. Mas há muito lugares para serem recolonizados. Cuidado, estão de olho no Brasil. O Brasil é o sonho deles. O Brasil está em perigo. Eles querem estabelecer o mundo ideal deles a partir do Brasil, mas nesse projeto não inclui o povo brasileiro, pois eles não gostam dessa mestiçagem do povo brasileiro. Estão investindo muito dinheiro em pesquisas científicas com a ideia de que a ciência daqui há alguns anos vai conseguir a vacina da imortalidade do corpo físico, por isso, estão também investindo em congelamento dos corpos. Você deve imaginar quem colocou essas ideias malucas nas mentes doentias dessa gente.
Eu fiquei em pânico, e comecei a querer acordar do pesadelo. E então gritei bem assim: O que vamos fazer? O que vai acontecer? Ele respondeu: muito cuidado, veja as forças estão completamente alinhadas. É momento de decisão. E eu olhei para o alto e o salão não tinha telhado, mas eu via em cima dele dois exércitos frente a frente. Eu fiquei muito horrorizada e pulei na cama, tremendo de medo, muito medo. E tive que me levantar com medo de dormir de novo e sonhar novamente.
domingo, 10 de junho de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
INVOCAÇÃO DOS ANCESTRAIS
Esse país, o Brasil, foi construído e preservado por 500 anos, apesar dos ataques de parasitas internos e externos. Aqui está o sangue e o suor dos ancestrais que verdadeiramente amaram e deram suas vidas para construir uma nação. E mais do que nunca a nação está em perigo. Os parasitas já sabem, sempre souberam, que aqui está o melhor lugar desse mundo problemático. É justamente por isso que eles estão proliferando de uma forma assustadora.
Eu invoco os ancestrais: índios, negros, europeus e asiáticos que verdadeiramente amam o Brasil e dedicaram suas vidas quando estiveram aqui no mundo físico. Aqueles que vieram para se dedicar, investir, compartilhar, ensinar e aprender.
Vamos!!!!!! Deixem as matas; abram as portas das Senzalas e abandonem os Quilombos; deixem os redutos nacionalistas e VENHAM!!!!!
O povo brasileiro, formado por todos os povos da Terra, precisam de ajuda para superar o complexo de inferioridade que os mantém presos ao domínio de estrangeiros saqueadores.
Por favor: EU INVOCO!!!
VENHAM, venham para os descendentes, tomem atitude, encostem nas suas consciências, corrijam, façam-nos sentir remorsos, arrependimento e vergonha na cara.
VAMOS! Eu invoco, espíritos ancestrais, saiam das matas; deixem as Senzalas e os Quilombos; abonem esses redutos nacionalistas e VENHAM!!!!
Corrijam os parasitas internos e coloquem prá correr daqui os estrangeiros que só querem saquear e levar embora sem nenhuma contribuição com nossa nação...
EU INVOCO... Pelo amor de Deus!
Esse país, o Brasil, foi construído e preservado por 500 anos, apesar dos ataques de parasitas internos e externos. Aqui está o sangue e o suor dos ancestrais que verdadeiramente amaram e deram suas vidas para construir uma nação. E mais do que nunca a nação está em perigo. Os parasitas já sabem, sempre souberam, que aqui está o melhor lugar desse mundo problemático. É justamente por isso que eles estão proliferando de uma forma assustadora.
Eu invoco os ancestrais: índios, negros, europeus e asiáticos que verdadeiramente amam o Brasil e dedicaram suas vidas quando estiveram aqui no mundo físico. Aqueles que vieram para se dedicar, investir, compartilhar, ensinar e aprender.
Vamos!!!!!! Deixem as matas; abram as portas das Senzalas e abandonem os Quilombos; deixem os redutos nacionalistas e VENHAM!!!!!
O povo brasileiro, formado por todos os povos da Terra, precisam de ajuda para superar o complexo de inferioridade que os mantém presos ao domínio de estrangeiros saqueadores.
Por favor: EU INVOCO!!!
VENHAM, venham para os descendentes, tomem atitude, encostem nas suas consciências, corrijam, façam-nos sentir remorsos, arrependimento e vergonha na cara.
VAMOS! Eu invoco, espíritos ancestrais, saiam das matas; deixem as Senzalas e os Quilombos; abonem esses redutos nacionalistas e VENHAM!!!!
Corrijam os parasitas internos e coloquem prá correr daqui os estrangeiros que só querem saquear e levar embora sem nenhuma contribuição com nossa nação...
EU INVOCO... Pelo amor de Deus!
sábado, 19 de maio de 2012
DAWKINS NEGA O ACASO COMO FATOR CRIADOR DA VIDA
Dawkins nega o acaso como fator criador da vida
“O grande místério da vida é explicar de onde veio toda a complexidade da vida. Outra maneira de nos referirmos à complexidade é chamando-a de informação. Informação é um meio de medir a complexidade. A complexidade da vida não é apenas simples complexidade, mas é também adaptação. Os seres vivos não são apenas complexos, mas também fazem coisas, sobrevivem; fazem o que podem para sobreviver, e aparentam ser máquinas magnificamente projetadas para sobreviver. E naturalmente o ponto complexo reside na seguinte questão: de onde vem toda essa complexidade? De onde vem toda essa informação? Não pode vir do acaso. É absolutamente inconcebível que algo tão complexo e tão bem projetado como um pássaro, um ouriço ou um ser humano tenham vindo a existir por acaso. Esta opção (o acaso) deve ser definitivamente descartada. Porque, partir aleatoriamente do nada, de nenhuma complexidade e nenhuma informação até a extrema complexidade dos seres vivos atuais não seria possível acontecer (ao acaso). Seria como jogar um dado mil vezes e obter um seis todas as mil vezes. Não há como isso acontecer.”
Richard Dawkins. Biólogo ateísta.
Prof. de Compreensão Pública da Ciência da Universidade de Oxford.
Extraído de vídeo disponível no Youtube
O universo é energia, massa e informação. Corre que Informação não pode ser gerada por processos naturais, mas apenas por processos mentais. Dawkins reconheceu que o maior problema da hipótese da evolução casual é a origem da informação que gera a complexidade, pois esta pressupõe a inteligência. E a inteligência pressupõe uma mente; um ser vivo inteligente e criativo.
Depois de reconhecer a impossibilidade de o acaso gerar informação e complexidade, Dawkins concluiu que para a matéria ir da simplicidade à complexidade máxima (nos sistemas vivos) bastaria um pouco de sorte em cada geração ao longo de milhões de anos. Ora, sorte (eventos acidentais positivos) não é o mesmo que acaso? Se Dawkins descartou cocmpletamente o acaso como pode ainda falar de sorte?
A CIÊNCIA SOCIAL COMO SUCEDÂNEO DA RELIGIÃO
A ciência social como sucedâneo da religião
Ao longo dos nossos trabalhos temos afirmado a realidade de uma guerra ideológica entre o pensamento Deusista e o pensamento Materialista pelo controle dos corações e das mentes dos homens, com ambos utilizando-se de meios semelhantes, mas com propósitos antagônicos e excludentes. Os religiosos falam e praticam a paz (envolveram-se em guerras sempre em legítima defesa), enquanto os materialistas falam em paz, mas sempre praticaram a guerra-de-conquista, incluindo os comunistas).
Temos dito também que vivemos em um universo holomístico (teoria do universo holomístico) de modo que todas as ideias e ações humanas são essencialmente místicas, mesmo quando declaradas antimísticas (exemplos recentes: nazismo e comunismo). Assim, ao assumirem o poder os intelectuais materialistas passaram a ocupar os cargos e a exercerem as mesmas funções dos religiosos. Como sucedâneo da práxis religiosa criaram a práxis social; as ciências sociais. Senão, vejamos:
Qual o propósito social da religião? Podemos enumerar as finalidades sociais da religião como se segue: 1. explicar a origem dos problemas sociais; 2. propor soluções divinas para os problemas sociais; e 3. estabelecer a sociedade ideal. Ora, não será necessário grande esforço para que esses ideais sejam identificados com os ideais da Sociologia, a ciência-tronco e mãe das ciências sociais. Qual a função das ciências sociais; mais especificamente, da sociologia? 1. através do estudo das sociedades, identificar os problemas sociais e explicar suas causas; 2. propor soluções humanas — criadas pelos intelectuais seculares —, para os problemas sociais; e 3. estabelecer a sociedade ideal. Como se vê, trata-se dos mesmos ideais sociais da religião. Assim, as ciências sociais foram forjadas como um sucedâneo para a religião; foram criadas para resolver os mesmos problemas combatidos pela religião.
A partir desse momento começamos a descerrar o véu que encobre a face oculta das ciências sociais. Há um quê de mistério relacionado com sua natureza e seus propósitos. Seguramente, podemos afirmar que as ciências sociais surgiram para ocupar o espaço deixado pela exclusão forçada da religião. Os intelectuais seculares, materialistas e ateus substituíram os religiosos cristãos. Assumindo o poder com a Revolução Francesa pela violência, eles se tornaram os novos mentores e os novos educadores das sociedades republicanas, as democracias. Não precisamos nos aprofundar nos resultados dessa empreitada. Basta-nos verificar o índice de criminalidade e de degenerescência moral da Europa atual e compará-los com os índices da sociedade européia do século XVIII. Por que as sociedades se degeneraram tanto moralmente?
O jornalista e historiador americano Paul Johnson, em sua brilhante obra Os Intelectuais (Imago, 1990), nos dá uma resposta ao definir com precisão histórica os intelectuais seculares:
“Ao longo dos últimos 200 anos, a influência dos intelectuais vem crescendo regularmente. Na verdade, o surgimento do intelectual secular foi um fator decisivo para formar o mundo moderno. Visto de uma perspectiva histórica ampla, trata-se, em muitos aspectos, de um fenômeno novo. Não há dúvida de que desde suas primeiras encarnações como padres, escribas ou profetas, os intelectuais exigiram para si a tarefa de orientar a sociedade. Com o declínio do poder do clero no século XVIII, um novo tipo de mentor surgiu para preencher o vazio e conquistar os ouvidos da sociedade. O intelectual secular, mesmo sendo deísta, cético ou ateu, estava tão disposto quanto qualquer pontífice ou presbítero a dizer como os homens deviam agir diante dos problemas dessa sociedade. Desde o princípio, expressou uma devoção especial para com os interesses da humanidade e uma predestinação evangélica para fazê-los avançar graças a seu ensino. Deu a essa tarefa auto-imposta um sentido muito mais radical do que lhe tinham dado seus predecessores do clero. Não se sentiam limitados por nenhum corpus de uma religião revelada. A sabedoria coletiva do passado, o legado da tradição, os códigos prescritos por uma experiência ancestral existiam para ser seletivamente seguidos ou para ser completamente rejeitados, dependo apenas do bom senso de cada um. Pela primeira vez na história humana — e com uma arrogância e audácia crescentes —, os homens se diziam capazes de diagnosticar os males da sociedade e curá-los com sua inteligência auto-suficiente; mais diziam ser capazes de traçar um plano pelo qual não apenas a estrutura social, mas os hábitos básicos do ser humano podiam ser transformados para melhor. Ao contrário de seus antecessores sacerdotais, eles não eram servos intérpretes dos deuses; eram seus substitutos. O herói deles era Prometeu, que roubou o fogo celestial e o trouxe para a Terra.”
A essa descrição dos intelectuais seculares feita por Johnson nada há a acrescentar. Ele disse tudo. Em seu livro biográfico Johnson estuda a vida dos expoentes intelectuais da modernidade, entre os quais Rousseau, Marx, Tolstoi, Brecht, Russel, Sartre, entre outros, expondo o baixíssimo nível moral com que encaravam a vida real. Suas ideias e suas vidas pareciam coisas distintas. Johnson revela o falso humanismo de seus conselhos, com que cuidado analisaram os fatos e qual o grau de respeito que culminavam para com a verdade. Como praticavam em suas vidas íntimas os princípios que defenderam, qual a atitude com relação a seus filhos, cônjuges e amigos. Como se portaram com relação ao poder, a fama e o dinheiro? Johnson revela que os intelectuais ateístas, incluindo os cientistas ateus, não passaram de um engodo. Foram indivíduos mesquinhos, irresponsáveis e, muitas vezes, insanos, violentos e cruéis genocidas. E recorde-se: todos eles estavam alinhados com o ateísmo, modo de pensar e viver que ignora Deus como Criador do cosmos e fonte da consciência moral (valores responsáveis pela coesão e perpetuidade social), bem como a dimensão espiritual e o valor eterno do homem.
O Dia Nacional da Família
O Dia Nacional da Família (15 de maio. Feriado nacional)
Léo Vilaverde
Jornalista
A ONU decretou o dia 15 de maio como o Dia Internacional da Família. Este fato significa que as nações signatárias da Organização das Nações Unidas reconhecem a família como um valor global a ser enaltecido, protegido e preservado. Em outros termos, como temos enfatizado neste livro, a família natural (homem-mulher-filhos) é uma instituição natural imprescindível à coesão e perpetuidade da sociedade humana. Por família, obviamente, a ONU não se referiu às duplas homossexuais (homem-homem e mulher-mulher), pois uma das caracaterísticas básicas da família é a capacidade de procriação (garantia da continuidade e do crescimento da população de um país), e as duplas homossexuais jamais poderão procriar. Desse modo, o Dia Internacional da Família nada tem a ver com arranjos homossexuais que tentam imitar a família natural onde um elemento da dupla finge e se comporta como um ente feminino, e o outro , como ente masculino. Nesse devaneio por subverter a ordem natural, os homossexuais chegam a pressionar os governos para adquirirem o direito de adoção a fim de se assemelharem a verdadeiras famílias naturais. Isto nunca acontecerá, pois como ficou provado nas experiências de John Monney, o gênero (masculimo e feminino) não é relacional ou cultural, mas absolutamente natural e imutável.
Uma vez que a ONU proclamou o Dia Internacional da Família, e uma vez que muitas nações, estados e municípios já proclamaram o Dia da Família, como o Brasil é signatário da Carta da ONU, o governo brasileiro, por meio do Congresso Nacional, deveria proclamar o Dia Nacional da Família. Uma data sugerida é o dia 15 de maio, a mesma data estabelecida pela ONU. Desse modo, faríamos coincidir as datas do Dia Internacional da Família e do Dia Nacional da Família. Considerando o valor maior da família na vida humana, coincidência de datas justificaria a decretação do dia 15 de maio como um feriado nacional, no qual aconteceria a grande festa comemorativa da família brasileira, marcado por homenagens governamentais às famílias-modelo e por diversos tipos de eventos familistas organizadas pelas ONGs e pelas próprias famílias brasileiras.
Com o decreto do Dia Nacional da Família o Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a reconhecer a importância vital da família para os indivíduos e para a sociedade, estabelecendo um exemplo a ser seguido pelo mundo inteiro.
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