quinta-feira, 19 de abril de 2012

A DEMOCRACIA FAMILISTA



A Democracia Familista


Porf. Léo Villaverde

Jornalista-escritor







Os 4 tipos de democracia. A democracia, porque respeita a liberdade e os direitos humanos, foi o melhor regime de governo já inspirado por Deus na Terra. Mas não é perfeito nem divino. Por isso pode e precisa ser aperfeiçoado, pois em seu nível de desenvolvimento atual ainda inventa e impõe leis anti-Deus e anti-humanas. Por isso, é procedente falar em 4 modelos ou 4 níveis de desenvolvimento da democracia: direta, representativa, participativa e familista. Como a democracia é a mera promessa da garantia dos direitos humanos (e não da permissividade), a sociedade familista pode também ser classificada como uma democracia, mas uma verdadeira democracia onde os deveres necessariamente precedem os direitos, onde a responsabilidade precede a liberdade.



A democracia direta tem a ver com a eleição direta dos representantes do povo, o que automaticamente a transforma em democracia representativa. Hoje os povos já sabem que os seus “representantes” representam apenas a si mesmos. O egoísmo e a corrupção atinge quase a totalidade dos políticos nas democracias representativas. Neste modelo o povo continua trabalhando apenas para manter-se vivo, mas seus “representantes” sempre terminam seus mandatos milionários. Em um momento de sinceridade o ex-presidente José Sarney declarou a um repórter da Globonews: “A democracia representativa está morta.” O terceiro tipo de democracia, a chamada democracia participativa, como as duas anteriores, é também chamada democracia participativa é o modelo pseudodemocrático que os comunistras adotaram como estratégia de conquista do poder via eleição direta. A ideia sugere enganosamente que na democracia participativa, sempre esquerdista, a voz do povo tem poder de comando e decisão. É a mesma promessa mentirosa que os marxistas-socialistas-comunistas sempre prometeram aos povos, sob o nome de ditadura do proletariado. Uma vez no poder, e na prática, os comunistas restabeleceram um novo modelo de monarquia: a monarquia comunista absoluta, onde a nova corte recebeu o nome de Nomenklatura e o povo foi transformado em empregado-escravo do Estado, uma pequena elite convertida em patrão-único, proprietário único de toda a riqueza da nação, e ainda com direito de suspender e manipular os direitos humanos e fuzilar milhões de seu próprio povo. É o que está registrado em O Livro Negro do Comunismo. Crimes, terror, repressão (Bertrand Russel. Brasil, 2006), a história dos crimes e genocídios provocados pelos marxistas-socialistas-comunistas em todo o império comunista. A democracia participativa coincide com a ideia mentirosa do socialismo democrático do marxista-comunista Norberto Bobbio. A obra O Livro Negro do Comunismo. Crimes, terror, repressão é um documento histórico baseado em foto e documentos oficiais provando que o comunismo foi a maior mentira e a mais cruel e desumana ditadura da história, e que deixou um rastro de sangue com mais de 150 milhões de vítimas inocentes (Cf. O custo humano do comunismo. Le Figaro. Edição de 18 de novembro de 1978).



A democracia familista. O que é a democracia familista? É um modelo de sociedade baseado na estrutura e na ética da família natural. Já dissemos que a sociedade é uma instituição natural porque é tão somente o somatório de muitas outras famílias naturais. Se as famíliias individualmente são naturais, não perdem sua naturalidade quando reunidas em grupos de convivência. Obviamente a estrutura familiar à qual nos referimos aqui é a estrutura da família natural, formada por pai, mãe e filhos, e onde os pais vivem para amar e servir aos filhos, que lhes retornam amor sob a forma de gratidão filial. Se os pais existem para amar e servir aos filhos (como prova a observação histórica e universal), isto significa que os pais não são tiranos repressores e exploradores de seus filhos, que os obriga ao trabalho escravo de fazer faxina em seus quartos e em sua residências, como sugeriu Freud e como afiirmam ainda hoje seus parceiros anti-Deus e anti-família. Como Freud era ateu, as teorias psicanalíticas também são ateístas. Logo, ninguém pode ser um psicanalista freudiano e também um Deusista.



De outro lado, a estrutura social natural tampouco corresponde à hipótese marxista da base-superestrutura, onde a base eram os meios de produção (e os proletários, como peças integrantes das fábricas), enquanto a superestrutura eram as ideias e ideais das elites exploradoras da mais valia. Em vez de corresponder à estrutura das sociedades cristãs, essa estrutura se aplicou perfeitamente às sociedades comunistas, onde a elite do Partido Comunista tornou-se a elite repressora exploradora e criminosa dos povos. E foi precisamente essa estrutura injusta que fez implodir as sociedades comunistas em todo o mundo.



A experiência histórica nos serve de alerta e nos aponta o caminho do meio, o ponto do equilíbrio. Não se pode criar e educar filhos, governar uma família, sem estabelecer regras e limites. Do mesmo modo não se pode governar uma nação sem regras e limites. Uma sociedade sem regras e sem limites corresponde ao anarquismo primitivo e o retorno certo ao barbarismo. Por isso, mesmos as democracias cristãs estabeleceram regras e limites (sistemas policial, jurídico e prisional) a fim de haver governabilidade com liberdade e progresso. Sem liberdade não há o exercício da criatividade e da livre iniciativa, nem tampouco progresso. A supressão da liberdade foi o fator primeiro da implosão das economias comunistas.



A estrutura e o funcionamento de uma democracia familista assemelha-se em tudo à estrutura e funcionamento de uma família natural, ou dos agrupamentos biossociais das abelhas e das formigas, por exemplos. A colmeia e o formigueiro são organismos unificados, embora abelhas e formigas pareçam mover-se livremente, na verdade, elas se movem dentro de regras e limites pré-estabelecidos geneticamente. Grandes bandos de aves e cardumes de peixes tem surpreendido os pesquisadores pelo modo ainda inexplicável como o bando todo se move simultaneamente em perfeita sincronia, como se fossem um. Podemos dizer o mesmo com relação aos seres humanos, cujos corpos são uma gigantesca colônia de células, seres unicelulares, que coexistem e se deslocam em conjunto. Podemos afirmar o mesmo com relação à sociedade, que é composta por milhões de pessoas, mas funciona como um superorganismo biomecânico ondes as partes são interconectadas e interdependentes umas das outras, e cada parte contribui para a manutenção do todo. Não são poucos os cientistas sociais que compararam a sociedade com um organismo vivo. O familismo é a teoria da sociedade viva, a bio-sociedade ecológicamente equilibrada. O funcionamento do familismo assemelha-se ao funcionamento de um nicho ecológico da natureza. Na verdade, a sociedade humana é um nicho ecológico, uma vez que é constituída por homens, animais, vegetais. células, moléculas e átomos em íntima conexão e interdependência. E como todos os sistemas vivos a bio-sociedade é também uma estrutura dissipativa aberta-e-fechada em contínuo intercâmbio com o meio ambiente natural e social que a envolve. As migrações humanas (e até sua motivação) assemelham-se às migrações sazonais de aves, peixes e animais. Os animais migram em busca de novos climas e novos alimentos; os seres humanos migram em busca de novas fontes de felicidade; de novas e melhores formas de concretizar os três desejos essenciais de sua natureza.



A sociedade familista é uma sociedade democrática porque seus cidadãos são responsáveis por sua manutenção e perpetuação. E é a responsabilidade (o cumprimento dos deveres) o que garante a liberdade (usufruto dos direitos). Sem responsabilidade não pode haver liberdade. Liberdade sem responsabilidade não é liberdade, mas irresponsabilidade e permissividade. Um presidente que não pratica o amor sacrifical por seu povo, que mente e rouba seu povo não é presidente, é um falso pai; é um traidor mentiroso e ladrão. Um presidente que não estabelece regras e limites ético-morais para educar e guiar o seu povo rumo à plena felicidade é semelhante a um pai que traiu os seus filhos, e justifca sua irresponsabilidade com o falso argumento de respeito pela liberdade do mesmo. Liberdade sem limites não é liberdade, mas permissividade. E o caminho da permissvidade é o caminho da autodestruição.



Foi assim nas monarquias pré-republicanas. Foi assim nas tiranias comunistas. Tem sido assim nas democracias permissivas pseudorepresentativas sob o comando dos esquerdistas. Não há amor parental no ateísmo esquerdista em relação aos povos. Por isso, não há responsabilidade, nem liberdade e nem prosperidade verdadeiras. Na maioria das “democracias representativas” atuais os governantes não vivem para amar e para servir aos seus povos, mas para enganá-los, roubá-los e enriquecer a si mesmos. As ditaduras comunistas já ruíram. As falsas “democracias representativas” permissivas também ruirão. E quando isto acontecer terá chegado a hora da verdadeira terceira via: a democracia familista, a sociedade-família.



IEVOLOGIA: A CIÊNCIA DA FAMÍLIA (texto completo)


Ievologia: A Ciência da Família


Prof. Léo Villaverde



Jornalista-escritor





A família natural (homem-mulher-filhos) é a instituição natural mais importante do planeta Terra, haja vista que a espécie humana está no topo da corrente biosférica e da corrente genômica, exercendo a função de consciência planetária e possuindo o poder de comando sobre o planeta e as demais espécies. Na esfera cultural judaico-cristã (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo) a família natural é a única instituição divina. Para os seres humanos a família é a instituição humana por execelência. Sempre foi desejada por todos os seres humanos em todos os tempos e lugares. Ao longo deste livro busquei demonstrar a importância vital da família como família escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho biológico humano e célula-mãe de todas as sociedades. O indivíduo é a unidade básica da família, e a família é a unidade básica da sociedade. A família é o valor fundamental da vida humana. O amor familiar é o fator determinante usado por sequestradores, pois sabem que o amor familiar é sua maior garantia de sucesso. A história e a psicologia já demonstraram sobejamente que, estando os filhotes sob ameaça, todos os pais, humanos e animais, são capazes de atos de amor sacrifical que ultrapassam os atos do heroísmo; não raro, para salvar seus filhos do perigo, os pais entregam a própria vida.



Inspirados pelo general Sun Tzu, guerreiro-terrorista cruel da antiga China, e seu livro A Arte da Guerra, onde ensinou a guerra subversiva, escrevendo: “O mais contraproducente, o mais bárbaro e o mais ineficiente e idiota modo de guerra é a luta no campo de batalha. A mais alta Arte da Guerra é não chegar a lutar, mas subverter os valores do país inimigo até o momento em que a percepção da realidade do inimigo se deteriore a tal ponto que ele não mais perceba o invasor como seu inimigo, e que o sistema de idéias, a civilização e as ambições do invasor pareçam ao inimigo uma alternativa, senão desejável, ao menos factível. Este é o propósito final da subversão.”



A importância vital da família fez com que os marxistas-comunistas-socialistas ateus escolhessem a família natural como seu alvo primeiro, pois aprenderam com o general Sun Tzu, e com a aplicação da política antifamília nos próprios países comunistas, que a desintegração da família natural desintegra a sociedade. E apesar do valor histórico e universal inquestionável da família natural para os indivíduos e para as sociedades ainda não existia uma ciência da família; uma ciência cujo objeto central de estudo fosse a família natural. Esta é a proposta da ievologia.



A ievologia (do gr. yévos = família + logos = estudo) é a ciência da família. O objeto de estudo da ievologia é a família natural (homem-mulher-filhos); isto é: o grupo universal e histórico formado por um homem, uma mulher e seus descendentes diretos (filhos, netos, bisnetos, etc). O significado individual e a importância social da família como a escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho humano biológico e célula-mãe de todas as sociedades justifica a necessidade de uma ciência exclusivamente voltada para o estudo da família. A defesa da família natural é a defesa da própria sociedade. A família natural é a manifestação maior da lei natural e o pináculo da ordem social. A família natural é a primeira linha de defesa contra o crime. Por isso o enfraquecimento da família natural está enfraquecendo a estrutura social do Brasil. O fim da família natural representaria o fim da própria ordem social. Todo ataque contra a família natural é um ataque contra o indivíduo, contra a sociedade e contra a nação.

1. O estudo científico da família


A ideia de criar uma ciência da família, um amplo e profundo estudo científico acerca da origem, natureza e propósito da família, bem como seu passado, seu presente e o seu futuro decorreu do fato histórico de que tanto a religião, a esfera cultuiral judaico-cristã, quanto a magia mítico-mística, o paganismo da antiguidade e a esfera cultural afro-indiana (centrada no hiduismo) enalteceram a família como pedra basilar da felicidade, da boa conduta e da sustentabilidade social. Mesmos os ateístas (ocultistas, iluministas, comunistas, nazistas e mafiosos) reconheceram o valor vital da família natural para o bem-estar biopsicoemocional dos indivíduos e da sociedade. Todos já leram sobre o quanto líderes  nazistas preservavam as suas famílias. O mesmo aconteceu com os líderes comunistas em todo o mundo, embora a teoria marxista depreciasse o valor vital da família natural e a tenha transformando-a no alvo principal de sua guerra psicopolítica contra a sociedade cristã livre (Cf. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Friedrich Engels, Editora Civilização Brasileira, 1982). O sociólogo russo e ex-marxista Pitirim Sorokim denunciou o caos social provocado na antiga União Soviética quando Stálin implantou a teoria antifamília de Engels. Sorokim declarou que bandos de crianças, pré-adolescentes e adolescentes perambulavam pelas ruas destruindo, roubando e matando em toda a antiga União Soviética. Assustado Stalin suspendeu o ensino e a defesa da teoria antifamília do marxismo, mandou prender e fuzilar todos os bandidos mirins e proclamou o Dia da Família, ocasião em que enaltecia e premiava as famílias mais bem estruturadas e numerosas. Stálin havia aprendido na prática que a melhor e mais rapida maneira de destruir as sociedades democratas-cristãs era atacando a família natural. E o fato deu início à guerra moral. Yuri Bezmenov, ex-agente da KGB na Índia, denunciou o plano comunista, informando que 85% dos recursos humanos e financeiros do comunismo internacional era gasto com ataques contra a família natural, inclusive apoiando o movimento dos homossexuais. Quando Sigmun Freud (1856-1939) visitou a antiga União Soviética, acreditava que seria recebido como herói e que a sua teoria psicanalítica antifamília e pansexual seria implantada em todo o império comunista global. Stalin já havia banido a teoria psicanalítica de toda a União Soviética e deu 24 horas para Freud deixar o país. Decepcionado, Freud levou o seu lixo teórico para os Estados Unidos, a maior nação protestante da Terra. Os tolos cristãos norte-americanos o receberam no aeroporto como um herói e quase com honras de chefe-de Estado. E ainda no aeroporto Freud declarou: “Essa gente, não sabem, mas eu lhes trouxe a peste!” Foi quase a mesma frase que Krutchev gritou na ONU, batendo com o sapato na mesa: “Este é um grande país. Mas nós vamos destruí-los com uma arma que vocês desconhecem! E quer vocês queiram ou não, seus filhos serão comunistas!” Kurtchev falava das ideias ateístas do marxismo (especialmente as ideias antifamília) que já estava sendo inoculado nos Estados Unidos por meio da guerra psicopolítica.


Descoberta semelhante quanto ao valor vital da família natural foi feita pelo pesquisador norte-americano Joseph Unwin. Ele descobriu que a ordem estrutural, a harmonia e o vigor de uma sociedade (e dos indivíduos) — o espírito comunitário — depende da presença ou ausência e do vigor ou fraqueza da família natural. Em todas as épocas da história a família natural esteve presente como célula-mãe e unidade social primária. Nunca existiu sociedade que não tenha sido originada a partir de uma família natural que se ampliou, tornando-se um clã, uma tribo e, por fim, uma sociedade. De tão histórica e universal somos constrangidos a admitir que a família é uma instituição natural; a instituição natural que se amplia originando a sociedade. Como a ciência pode ignorar a importância vital da família natural para o bem-estar dos indivíduos e das sociedades? Sendo assim, já e tempo de tornar a família objeto de estudo da ciência, e de elevar o estudo da família para o status de ciência.


2. O ievologista e a ievoterapia

O biólogo estuda a origem da vida e as condições que a sustém a fim de preservá-la. Do mesmo modo, o ievólogo, ou ievologista, estuda a origem da família e as condições que a sustém a fim de perservá-la. O ievologista é o profissional especializado em família como insttuição natural básica e vital da sociedade. Assim como a céulla é a unidade básica e vital do corpo dos individuos, a família é a célula básica e vital do corpo social. Tratar a família no sentido de conservar seu estado de saúde natural equivale a cuidar da saúde da sociedade. Famílias naturais saudáveis equivale a uma sociedade natural saudável. Nesse sentido o ievologista será um dos profissionais mais necessários e valorizados no familismo. Na sociedade familista do futuro o ievologista será parte do governo, atuando nacionalmente através do Ministério da Família* e das Secretarias Municipais e Estaduais da Família.



O psicólogo Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um dos primeiros discipulos de Freud. Quando Jung entendeu o perigo das ideias pansexuais de Freud afastou-se dele e da psicanálise, e criou a psicologia analítica. Há uma diferença-raiz nos métodos de Freud e de Jung. Freud era ateu e propunha que a cura das psicopatias (que ele chamou de neuroses, pois definia o homem como um ser puramente fisico) consistia em fazer os indivíduos rememorar as traumas do passado e fazê-los reviver as experiências traumáticas. Uma vez descoberta a origem dos traumas no tempo, os indivíduos tornavam-se conscientes de sua realidade e se autocuravam automaticamente. Hoje, todo mundo sabe (os psicanalistas fingem não saber) que a psicanálise freudiana não funciona. Ana, a filha de Freud, nunca se interessou por homens. E nem o próprio criador da psicanálise conseguiu curá-la. A ciência já sabe que o freudismo não é científico. Por isso, deveríamos chamar a psicanálise de explicacionismo. “Freud explica.” Baseando-se em mitos, especialmente os gregos, e em sua leitura contrária da Bíblia, Freud inventou explicações para quase todos os fenômenos transfísicos (psicoemocionais, morais e espirituais), numa tentativa enlouquecida de materializar tudo, inclusive a mente e o espírito. Freud não é o pai da psicologia. A Bíblia antecipou o método psicoterapêutico e as doenças psicossomáticas 3.600 anos atrás: “Todos os meus temores se realizam, e aquilo que mais temo vem afligir-me” (Jô 3.25). A Bíblia também enfatizou o cultivo da esperança e do pensamento positivo como maneira de manter o coração e a mente saudáveis. Os antigos gregos também estudaram a mente (psichê) e falaram sobre as doenças mentais (obviamente também existiam doentes mentais na antiga Grécia). Na época de Freud havia muitos estudiosos da mente e das doenças mentais, tendo o próprio Freud estudado com alguns deles. Assim como Darwin, Freud percebeu a ideia da psicologia latente pairando no ar de seu tempo, e sistematizou aqueles estudos em uma teoria: a psicanálise. E sendo ateu, do mesmo modo que Darwin, recebeu apoio integral e irrestrito das sociedades secretas, os ocultistas de plantão. E assim como Darwin, o nome e a obra de Freud foram exageradamente enaltecidos e internacionalizdos. Atualmente a psicologia ortodoxa vê Freud como um homem estudioso e sagaz, mas a sua psicanálise não usufrui mais do status de ciência que a internacionalizou, sendo vista como um conjunto de ideias materialistas curiosas, mas sem muita conexão com a realidade dos fenômenos psíquicos. Parece-me que as ideias inventadas por Freud tinham como objetivo “Vingar-se d’Aquele que governa lá em cima”, parafraseando Marx



Freud odiava o Judaísmo e o Cristianismo, bem como os valores morais e espirituais da sociedade cristã. E dirigiu suas ácidas críticas contra a rainha Vitória (1837-1901), da Inglaterra, a mais puiritana de todas as rainhas cristãs da Inglaterra. Como se sabe a era vitoriana foi uma era de ouro para a Inglaterra, na qual imperava um alto padrão moral cristão, muita ordem e muita prosperidade econômica; foi a era da revolução industrial inglesa. Após a morte de seu único esposo, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota em 1861 optou por viver sozinha os 40 anos restantes de sua vida. Talvez inconscientemente, Freud foi levado a forjar um sistema de pensamento voltado para a negação dos aspectos morais e espirituais do pensamento e da sociedade cristã. Marx sistematizou um sistema de pensamento voltado para a negação dos aspectos ideológicos (educacionais), políticos e econômicos do pensamento e da sociedade cristã. O freudo-marxismo se propôs a destruir e a substituir o pensamento cristão, a sociedade e a civilização cristã ocidental. Não deu certo. O Deus que eles perseguiam os derrotou.



Contrapondo-se ao método freudiano com base em sua psicologi analítica, Jung afirmou que levar um doente mental a rememorar e a revivar as experiências traumáticas de sua vida passada era o mesmo que fazê-lo reviver sentimentos dolorosos e reacender mágoas e ressentimentos já quase eliminados pela homeostase psíquica (a mente possui um sistema de autodefesa que elimina com o tempo as lembranças dolorosas). Era fazer a vítima reviver o trauma ou o terror de sua experiência trágica. O método freudiano parecia um punhal sendo fincado numa ferida quase cicatrizada, reabrindo-a, tornando-a outra vez dolorosa. Rememorar e reviver traumas e dores do passado era fazer a vítima sofrer novamente as mesmas dores das mesmas feridas psíquicas. Jung se opôs a tudo isso. E como contraproposta propôs que a melhor maneira de ajudar a curar um paciente acometido de algum mal psíquico era levando-o a deixar para trás (esquecer e perdoar) as lembranças traumáticas dolorosas, e levar o paciente a se conhecer, a espelhar-se e a desejar elevar-se ao padrão da normalidade psicossocial. Isto é: fazer com que o próprio paciente cure-se a si mesmo e estabeleça o padrão psicocomportamental da normalidade (ideias e atos dominantes) como a meta a ser atingida em seu tratamento. Estimulado pelo psicólogo o paciente poderia estuimular-se a si mesmo e superar o desequilíbrio psicocomportamental.


3. A ievologia e o modelo famíliar padrão (a família-padrão)



O breve estudo sobre os métodos de Freud e de Jung nos revela a realidade de duas maneiras de pensar e de agir no tocante ao tratamento clínico do indivíduo como paciente mental (o indivíduo que se desequilibrou e se afastou do padrão comportamental (por isso, mental) da sociedade em que vive. Assim, tendo o padrão comportamental e mental como meta a ser atingida, a cura (o retorno ao padrão psicocomportamental) poderá ser atingida. Enquanto Freud e a psicanálise buscava rebaixar o indivíduo para o nível de desequilíbrio psicocomportamental da maioria da sociedade, Jung e a psicologia analítica buscava restaurar o equilíbrio psicocomportamental do indivíduo, mostrando-lhe o padrão a ser atingido e estuimulando-o a mover-se naquela direção. Na verdade, é como se Freud quisesse arrastar os indivíduos para o inferno (afundá-lo nas lembranças dolorosas, reabrindo suas cicatrizes psíquicas), enquanto Jung os queria elevar ao céu, libertando-os das lembranças e dores do passado. Jung e seu métdo psicoterapêutico fornecem os fundamentos científicos para a ievoterapia, e são os modelos, os exemplos a serem seguidos pelos ievoterapeutas.



Para que a ievoterapia funcione é preciso definir a família-padrão, o modelo natural que o ievoterapeuta deve estabelecer como meta a ser atingida pela família-problema em tratamento. Então, o que é uma família modelo? A príncípio constatamos em nossos estudos sobre a origem da família que todos os seres vivos são unidades-duais constituídas por elementos distintos e complementares positivo-negativo, do átomo (próton-elétron) ao ser humano (homem e mulher). Este par positivo-negativo é o modelo padrão em todas as espécies, e também o é na espécie humana. Observamos ainda que, com base na experiência da humanidade parece-nos que a família-padrão é aquela que gera mais felicidade para todos os seus membros. De outro lado, a ciência Deusista e a observação nos informam que a finalidade da vida humana parece ser a busca pela plena felicidade, e que esta é atingida quando os indivíduos concretizam, na ordem adequada, os três desejos essenciais de sua natureza inata: educação, família e prosperidade. A história das sociedades demonstra que a família natural (homem-mulher-filhos) foi sempre a maioria e foi sempre o modelo padrão predominante em todos os tempos e  em todas as sociedades, como ainda o é hoje. Em todos os tempos e em todos e lugares os seres humanos buscaram a concretização dos três desejos essenciais de sua natureza inata, que é o estabelecimento da família natural, fonte maior de sua felicidade, uma vez que a família é o ninho biológico da espécie humana, fonte maior de alegria (dar e receber amor) e valor maior da vida na Terra.



Deste fato histórico e universal deduzimos que a família-padrão é a família natural (homem-mulher-filhos). E apresentamos como prova o fato de que este modelo, além de ser o modelo natural geral entre as espécies, sempre foi o modelo preferencial — por isso, predominante — em todas as sociedades da história. Nesse contexto os chamados novos tipos de “família” (homem-homem, mulher-mulher, mãe-filhos, pai-filhos, ou condutas poligâmicas) não formam pares positivo-negativo e nem casais macho-fêmea ou homem-mulher, não passando de duplas em estado de violação ao princípio da atratividade natural positivo-negativo. Na natureza os pares e os casais positivo-negativo se atraem, enquanto as duplas positivo-positivo e negativo-negativo se repelem. Somente este único fato já deveria ser suficiente para demonstrar que o modelo natural, a família-padrão, é a família natural (homem-mulher-filhos). E esta família-padrão sempre foi o modelo predominante porque é somente no seio de uma família natural que os seres humanos podem receber e dar amor (parental, conjugal, fraternal e filial). É somente no seio de uma família natural que se estabelece o modelo psicocomportamental padrão, o  padrão de normalidade/naturalidade (o normal é o natural), o qual é fundamentado e perpetuado pela pratica da bondade, pela prática do dar-receber amor. A ciência já estudou e provou que a prática do dar-receber amor, a prática do bem, contribui para a melhoria da saúde biopsicoemocional das pessoas. O que explica a razão pela qual dar amor, viver pelo bem dos outros (atos característicos dos santos e dos heróis), não sendo egoistas e negando a lei da vantagem, tem atraído o ser humano ao longo de toda a historia. Sempre existirão santos e heróis.


4. Os estudos atuais sobre a família


Os pais e os educadores cristãos tem atuado continuamente no sentido de estabelecer, proteger e difundir a família cristã como o modelo familiar padrão. Todavia, os gravíssimos problemas do mundo contemporâneo (inclusive dentro de famílias e de escolas cristãs) são a lamentável prova de que o pensamento cristão não é o suficiente para estabelecer o rumo perfeito da família; nem, consequentemente, da sociedade e da nação. E sem o direcionamento perfeito da família não haverá paz social. Em outros termos: o pensamento cristão deverá ser ampliado e aprofundado cientificamente por algum novo evento que o torne capaz de vencer defintivamente o ateísmo antifamília. Infelizmente, a maioria dos cristãos não esperam uma interferência divina na história no sentido de apefeiçoar a sociedade humana atual. Muitos creem que o universo está em processo de autodestruição sob a entropia, posta em ação devido ao pecado. Muitos esperam o retorno de Jesus nas nuvens da atmosfera terrestre (elevado à posição do Deus-Pai e Criador do universo), o arrebatamento físico e a incineração do planeta Terra. Obviamente esta visão não estimula o homem a lutar pelo restabelecimento da ordem original (da família padrão) na Terra. Para que dispender esforços para levar a família desviada de volta ao modelo familair padrão se o planeta e a humanidade serão destruídos impreterivelmente?



Por fim cabe citar o fato de que muitos estudiosos contemporâneos (especialmente os religiosos e os cientistas Deusistas) já perceberam a importância e a necessidade vital da família. E muitos psicólogos tem se autodenominado terapeutas familiares. Todavia, sem um estudo científico da família, sem uma ciência da família que estabeleça o modelo familiar padrão, a família-padrão (de normalidade/naturalidade), como a meta para onde o terapeuta deve encaminhar a família desviada, e que identifique os fatores desviantes, não se resolverão os problemas familiares. E nem, por conseguinte, os problemas da sociedade e da nação.

4. A contribuição social do ievologista e do ievoterapeuta

O ievólogo ou ievologista é o estudioso da ievologia. O ievoterapeuta é o estudioso da ievologia e tambem o profissional que trabalha a cura, o ajustamento da família (e por conseguinte, da sociedade). Uma vez estabelecido cientificamente e conhecido o modelo padrão, a família-padrão (normal/natural) define-se então o papel do ievologista/ievoterapeuta. Cabe ao ievologista (que pode acumular a função de ievoterapeuta) identificar os fatores desviantes e os próprios desvios do modelo familiar padrão, e agir no sentido de eliminar os fatores desviantes (ideias, atitudes, grupos, objetos e ambientes antifamilia: em outros termos: toda a cultura pornô e a cultura dos vícios), reconduzindo as famílias desviadas de volta ao modelo padrão. As famílias desviadas do modelo familiar padrão estão em sofrimento, em perda constante de alegria, uma vez que se encontra fora do modelo natural padrão, que é o modelo gerador de maior alegria. Nestes termos o papel do ievologista/ievoterapeuta contribui significativamente para a normalização (naturalização) dos indivíduos, das famílias, da sociedade e da nação como um todo.




--------------------------------------------------------------------------------



* José Maria Eymael e o Ministério da Família. Durante mais de duas décadas eu tenho estudado e ensinado sobre a família. Em centenas de ocasiões eu propus às autoridades da plateia a criação do Ministério da Família e das Secretarias da Família. O ex-depuitado federal José Maria Eymael, que conheci em palestras na época em que ele estava na Câmara do Deputados. O ex-deputado candidatou-se à Presidência da República e uma de suas propostas foi exatamente a criação do Ministério da Família. Seguramente algum presidente do Brasil futuro criará o Ministério da Família, o que dará origem às Secretarias da Família.

AGRADECIMENTO


Muito obrigada aos amigos que se inscreveram para seguir meu blog. Obrigada mesmo!

Marcio e Hélio
Cruela e Polo

Sejam Bem vindos!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

IEVOLOGIA: A CIÊNCIA DA FAMÍLIA



Ievologia: A Ciência da Família



Prof. Leornes Ferreira
Jornalista-escritor


A família natural (homem-mulher-filhos) é a instituição natural mais importante do planeta Terra, haja vista que a espécie humana está no topo da corrente biosférica e da corrente genômica, exercendo a função de consciência planetária e possuindo o poder de comando sobre o planeta e as demais espécies. Na esfera cultural judaico-cristã (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo) a família natural é a única instituição divina. Para os seres humanos a família é a instituição humana por excelência. Sempre foi desejada por todos os seres humanos em todos os tempos e lugares. Ao longo deste livro busquei demonstrar a importância vital da família como família escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho biológico humano e célula-mãe de todas as sociedades. O indivíduo é a unidade básica da família, e a família é a unidade básica da sociedade. A família é o valor fundamental da vida humana. O amor familiar é o fator determinante usado por sequestradores, pois sabem que o amor familiar é sua maior garantia de sucesso. A história e a psicologia já demonstraram sobejamente que, estando os filhotes sob ameaça, todos os pais, humanos e animais, são capazes de atos de amor sacrifical que ultrapassam os atos do heroísmo; não raro, para salvar seus filhos do perigo, os pais entregam a própria vida.



Inspirados pelo general Sun Tzu, guerreiro-terrorista cruel da antiga China, e seu livro A Arte da Guerra, onde ensinou a guerra subversiva, escrevendo: “O mais contraproducente, o mais bárbaro e o mais ineficiente e idiota modo de guerra é a luta no campo de batalha. A mais alta Arte da Guerra é não chegar a lutar, mas subverter os valores do país inimigo até o momento em que a percepção da realidade do inimigo se deteriore a tal ponto que ele não mais perceba o invasor como seu inimigo, e que o sistema de idéias, a civilização e as ambições do invasor pareçam ao inimigo uma alternativa, senão desejável, ao menos factível. Este é o propósito final da subversão.”



A importância vital da família fez com que os marxistas-comunistas-socialistas ateus escolhessem a família natural como seu alvo primeiro, pois aprenderam com o general Sun Tzu (e com a aplicação da política antifamília nos próprios países comunistas) que a desintegração da família natural desintegra a sociedade.



E apesar do valor histórico e universal inquestionável da família natural para os indivíduos e para as sociedades ainda não existia uma ciência da família; uma ciência cujo objeto central de estudo fosse a família natural. Esta é a proposta da ievologia.



A ievologia (do gr. yévos = família + logos = estudo) é a ciência da família. O objeto de estudo da ievologia é a família natural (homem-mulher-filhos); isto é, o grupo universal e histórico formado por um homem, uma mulher e seus descendentes diretos (filhos, netos, bisnetos, etc). O significado individual e a importância social da família como a escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho humano biológico e célula-mãe de todas as sociedades justifica a necessidade de uma ciência exclusivamente voltada para o estudo da família. A defesa da família natural é a defesa da própria sociedade. A família natural é a manifestação maior da lei natural e o pináculo da ordem social. A família natural é a primeira linha de defesa contra o crime. Por isso o enfraquecimento da família natural está enfraquecendo a estrutura social do Brasil. O fim da família natural representaria o fim da própria ordem social. Todo ataque contra a família natural é um ataque contra o indivíduo, contra a sociedade e contra a nação.


O estudo científico da família


A ideia de criar uma ciência da família, um amplo e profundo estudo acerca da origem, natureza e propósito da família, bem como seu passado, seu presente e o seu futuro decorreu do fato constatado pelo pesquisador norte-americano Joseph Unwin de que a ordem estrutural, a harmonia e vigor de uma sociedade (e dos indivíduos) — o espírito comunitário — depende da presença ou ausência e do vigor ou fraqueza da família natural. Em todas as épocas da história a família natural esteve presente como célula e unidade social primária. Nunca existiu sociedade que não tenha sido originada de uma família natural que se ampliou, tornando-se um clã, uma tribo e, por fim, em uma sociedade. De tão histórica e universal somos levados a admitir que a família é uma instituição natural; a instituição natural que se amplia, originando à sociedade. E como tal é objeto de estudo das ciências naturais e sociais.



A INFERÊNCIA DA PERFEIÇÃO

A inferência da perfeição.


Prof. Léo Villaverde.



Jornalista-escritor



A teoria da Perfeição das Espécies, o perfeicionism, refere-se à perfeição onipresente observada no universo, a qual é a manifestação visível e finita da perfeição invisível e infinita de Deus. Assim como o Dr. Dembisnki desenvolveu um argumento para que os Deusistas pudessem inferir e demonstrar a presença do design na natureza (grau de improbabilidade da organização + padrões reconhecíveis pelo homem) e o Dr. Myers desenvolveu um argumento para que os Deusistas possam inferir e demonstrar a presença da informação e da inteligência no universo (informação implica na presença de inteligência), senti a necessidade de desenvolver um argumento para que os Deusistas possam inferir e demonstrar a perfeição do universo. Eis uma síntese do meu argumento: se o grau de complexidade implica na pré-existência de informação, e a informação implica na pré-existência de inteligência, com base na análise do grau de complexidade, do grau de informação e do grau de inteligência, podemos deduzir o grau de perfeição dos sistemas estudados, sejam eles naturais ou mecânicos (biomáquinas ou máquinas mecânicas). O mesmo raciocínio pode ser aplicado ao estudo do grau de perfeição das obras humanas e das obras de Deus. Podemos inferir o crescente grau de aperfeiçoamento dos meios mecânicos de transporte, da liteira aos aviões e ônibus espaciais, e estabelecer o grau de perfeição dos meios de transportes atuais. Se os meios de transportes ainda podem desenvolver-se, isto indica que ainda estão imperfeitos. Todavia, quando a ciência estuda um sistema vivo fica maravilhada com o seu altíssimo grau de perfeição, chegando alguns a declarar que tais sistemas não podem mais ser aperfeiçoados porque já são perfeitos. E qualquer tentativa de aperfeiçoar o que já é perfeito só pode ser para pior. É nesse sentido que muitos temem que a transgenia artificial exodiretiva (que produz os transgênicos) pode ser a bomba atômica da biologia. Pode-se ainda demonstrar perfeitamente que o aumento de complexidade de cada meio mecânico de transporte exigiu mais informação, mais inteligência, elevando o seu grau de perfeição, aperfeiçoando-o no sentido do aumento de ordem e de complexidade em direção à perfeição plena. O grau de complexidade nos fornece um meio para medirmos o grau de informação presente em um sistema. O grau de informação nos fornece um meio para medirmos o grau de inteligência presente em um sistema. E o grau de complexidade, o grau de informação e o grau de inteligência, juntos, nos fornecem um meio para medirmos o grau de perfeição de um sistema biomecânico (criado por Deus) ou de um sistema mecânico (criado pelo homem). Este argumento nos permite inferir e demonstrar o grau de perfeição dos seres da natureza, os quais são perfeitas em suas formas e funções dentro de seus nichos ecológicos e dentro do corpo do sistema Terra como um todo. E podemos falar de perfeição das espécies e de perfeicionismo. Fica claro, portanto, que a inferência da perfeição é um argumento forte que, somado aos demais, permite ao cientista Deusista estabelecer o estudo da perfeição da natureza em bases lógico-científicas. Os fundamentos científicos que apoiam a teoria da inferência da perfeição, eu os encontrei no estudo da sequência de Fibonacci (fundamento biomatemático), no número de ouro phi (fundamento matemático), no retângulo perfeito, ou retângulo áureo (fundamento geométrico), na chamada proporção áurea, ou divina proporção (fundamento na arte e no belo), na espiral de Durero (fundamento biológico sobre a forma do desenvolvimento dos seres naturais) e por fim no princípio cosmologico antrópico, desenvolvido pelo matemático Edmund Whitaker, o qual reuniu um conjunto formidável de mais de 2 milhões de variáveis (constantes da natureza) as quais são responsáveis com precisão matemática, física, química e biológica pelas características gerais do planeta Terra, possibilitando-lhe gerar e manter a vida carbonada. São inúmeros os exemplos que poderíamos citar, mas basta dizer que se a inclinação do eixo terrestre, que atualmente é de 23,45°, fosse alterada em apenas 0,5° não existitria vida carbonada na Terra. Se a taxa de oxigênio fosse 0,5% superior à atual taxa de 21%, a atmosfera terrestre entraria em combustão e incineraria toda a flora do planeta. Estes argumentos foram desenvolvidos amplamente e são eles que conferiram cientificidade à teoria da inferência da perfeição, permitindo-nos falar em uma teoria da perfeição das espécies e de perfeicionismo como contrapropostas científicas para a evolução das espécies e o evolucionismo

A PERFEIÇÃO DAS ESPÉCIES


Baixe Capa A Perfeição das Espécies. jpge.jpg (785,6 KB)

Um pequeno resumo do livro "A PERFEIÇÃO DAS ESPÉCIES" (Léo Villaverde)


O que é Perfeicionismo?



Na época em que Darwin escreveu A Origem das Espécies observou que os fazendeiros ingleses costumavam selecionar os animais mais robustos de seus rebanhos e cruzá-los entre si a fim de obter melhores descendentes. Darwin viu nessa seleção artificial a chave para entender o mecanismo da evolução das espécies, chegando ao conceito de seleção natural. Na mesma época Thomas Malthus escrevera sobre o problema da defasagem entre a produção de alimentos e o crescimento populacional, sugerindo a ideia da competição e luta crescentes pela sobrevivência. Darwin viu na competição e luta pela sobrevivência proposta por Malthus uma lei da natureza. E propôs que as espécies evoluíram adaptando-se às mudanças ambientais. Estas ocasionavam pequenas mutações aleatórias benéficas, as quais se acumulavam ao longo de milhões de anos. A natureza selecionava as espécies melhor adaptadas, as sobreviventes mais aptas, e estas davam origem a uma descendência já adaptada às novas condições do novo ambiente: uma nova espécie. Nesse processo as espécies evoluíram de formas simples e inferiores para novas formas complexas e superiores. Essa hipótese foi apresentada no século XIX (1859). Estamos no século XXI. A ciência avançou muito. Darwin jamais sequer pensou em genética, genoma ou transgenia, nem em ecologia, nichos ecológicos ou no papel da simbiose na origem e perpetuação das espécies (simbiogênese). Hoje, 153 anos depois de Darwin, a genética provou que as características físicas das espécies acham-se pré-programadas em seus genomas. Portanto, não são mutações aleatórias ou adaptações casuais ao meio ambiente que determinam a morfologia das espécies. Diariamente “criam” novas espécies por transgenia artificial, provando este fato e anulando a suposta necessidade de milhões de anos para se ter uma mudança fisiológica numa espécie. O perfeicionismo afirma que a natureza praticou a transgenia natural por ocasião da origem primária das espécies, e propõe a transgenia natural como contraproposta para a suposta seleção natural darwiniana. Por sua vez, a ecologia provou que todas as espécies coexistem interconectadas e interdependentes entre si e com o meio ambiente numa rede de relações mútuas de intercâmbio e simbiose vital. Assim, uma espécie jamais poderia evoluir (se automodificar) isolada das demais, nem fora do nicho ecológico do qual faz parte. Este fato levou James Lovelock à hipótese Gaia, onde propôs que a biosfera e o ambiente terrestre evoluíram juntos, aleatoriamente. Infelizmente, Lovelock se mantém preso ao materialismo da hipótese nebular. As descobertas da ciência do século XX desmontaram a ideia do deus-Acaso da hipótese darwinista da evolução por seleção natural. Cientistas criacionistas levantaram fortes críticas contra o darwinismo. Mas apenas críticas não era o suficiente. Até o surgimento deste livro não existia uma nova teoria biológica científica capaz de suplantar e substituir o evolucionismo como fundamento da biologia. Este livro não está alinhado com o evolucionismo ateísta e nem com o criacionismo fundamentalista, mas propõe uma fusão harmoniosa e científica dos dois: o perfeicionismo, a teoria da Perfeição das Espécies, segundo a qual as espécies não evoluíram ao acaso. Elas simplesmente desenvolveram sua perfeição potencial (como uma semente ou um embrião) obedecendo ao comando profundo e criador do ser bioquântico original (Deus, para os religiosos), emergindo no ambiente terrestre já perfeitamente aptas para ocupar suas posições na corrente biosférico-genômica e para exercer suas funções específicas no nicho ecológico do qual fazem parte.



A teoria da Perfeição das Espécies



Qual a origem das espécies? Na antiguidade e na Idade Média acreditava-se que algumas espécies surgiam já adultas a partir de certos vegetais, ou formavam-se espontaneamente a partir da matéria orgânica apodrecida (hipótese da geração espontânea). No entanto, a Bíblia já havia afirmado a criação das espécies por um processo gradativo, das simples às complexas (Gênesis = seis “dias”) um milênio e meio antes dos gregos.. A ideia da evolução gradual também já havia sido sugerida na Grécia antiga por Aristóteles e Epicuro. Até o início do século XVIII duas hipóteses dividiam as opiniões acerca da origem das espécies: o criacionismo fixista (as espécies foram criadas por Deus e são imutáveis no tempo) e o evolucionismo ateista (as espécies evoluíram ao acaso e são mutáveis no tempo). A ciência clássica era materialista e simpatizava com a ideia da origem gradual e casual das espécies, a qual pairava no ar à espera de sistematização. Wallace e Darwin captaram a atmosfera teórica pró-evolucionista da época. Wallace, que era um Deusista, propôs a teoria da evolução inteligente. Darwin, que era ateísta, propôs, em l859, a hipótese da evolução: as espécies evoluíram ao acaso por adaptação gradual e seleção natural. Apesar de nunca ter sido um consenso, apoiada pelo materialismo, no poder, a hipótese da evolução casual acabou predominando nas escolas e universidades do mundo. Hoje, 153 anos depois da publicação de A Origem das Espécies, a ideia da evolução influenciou ampla e profundamente, não apenas a ciência, mas toda a cultura cristã ocidental e global. Mesmo sendo uma hipótese ateísta até a Igreja Católica a admitiu. Todavia, o desenvolvimento da ciência em vez de confirmar a hipótese evolucionista a está desacreditando cada dia mais. Hoje, milhares de cientistas já negam abertamente a validade da evolução casual, e diversos remendos já foram propostos na vã tentativa de salvá-la. O acaso foi descartado e fala-se em evolução pontuada (aos saltos, o que já é um grande passo na direção do criacionismo). Neste livro, com base na ciência do século XX, particularmente a genética e a ecologia, Villaverde propõe uma nova abordagem da origem da espécies: a teoria da Perfeição das Espécies (teoria do desenvolvimento da perfeição potencial das espécies). No perfeicionismo, entre outras distinções, os velhos conceitos darwinianos da seleção natural e da luta pela sobrevivência foram substituídos pelos conceitos atuais da transgenia natural e da cooperação simbiótica. Assim fazendo, Villaverde fundiu a ideia da origem gradual (indicada na Bíblia, mas usada apenas pelos evolucionistas), com a ideia Deusista do Deus-Criador perfeito (básica no criacionismo), propondo uma nova teoria unificada e cientificamente atualizada, pondo um fim no velho conflito criação fixista x evolucão gradual. Muito já se criticou o darwinismo ateísta. No entanto, jamais se apresentou uma teoria alternativa cientificamente consistente para a evolução casual, a qual respeitasse e absorvesse as importantes contribuições do darwinismo à biologia. Esta é precisamente a proposta do perfeicionismo. As espécies foram criadas gradualmente, não são imutáveis, não evoluíram ao acaso e nem são inferiores ou superiores.Todas as espécies são perfeitas em suas individualidades. Cada espécie simplesmente desenvolveu sua perfeição potencial inata, e já pré-adaptada para ocupar sua posição e exercer sua função específica no corpo do Ser Terra.



terça-feira, 10 de abril de 2012

GRANDES VERDADES

Um homem santo deve ter vencido a tentação das três barras: da toga, da saia e do ouro, isto é, a tentação do orgulho próprio, a tentação sexual e tentação material".




"Uma pessoa de verdadeiro caráter quando nomeada para uma função para a qual não tem capacidade, abdica à posição pelo sucesso daquele empreendimento".



"Em Deus não existe a característica de acusar e perseguir em quem faz isto não pode dizer que está do lado Dele".



"Quando alguém faz o bem aos outros,definitivamente está do lado de Deus, uma vez que satanás não inspira sentimentos altruistas".



"A intolerância e os dogmas de muitos líderes religiosos contribuiram para jogar a sociedade no caos em que se encontra".



"A capacidade administrativa do líder e a delegação de responsabilidades são as garantias do sucesso de qualquer sistema".



"Quem tem mania de rei na vida pública, não compartilha o poder e não aceita sugestões: estas tem sido algumas das causas da corrupção".



Simão Ferabolli - do livro "Grandes Verdades em poucas palavras" Publicado pela Il Rung, em Jardim-MS-2004

domingo, 8 de abril de 2012

MEU CRIADOR, MEU PAI, MEU AMIGO

DEUS

Antes da Origem
A solidão
Depois
A expectativa
Mais adiante
A decepção
E a dor.
Queria alegria
Queria companhia
Muitas alegrias
Variadas alegrias
Mas, pela história
Tem recebido
Muitas dores
Variadas dores
E agonia
Provindas da alma
Humana.

TEMPOS DE INFÂNCIA

Poesias dos melhores tempos: a infância

CAMINHO PARA A ESCOLA

Era no caminho para a escola
Quando eu nem conhecia vida
Mas já sentia a solidão
Cortava caminho e chegava
Não na escola, mas num buracão
Uma enorme erosão da Terra
No fundos da chacára do meu avô
Que eu procurava alí?
Naquele silêncio olhando o verde
Não sei...
Mas foi alí, sozinha
Observando aquele enorme buracão
Que eu comecei um caminho doloroso.

LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA

CADEIRINHAS DE CAPIM

De tanto andar entre os capins
Ardiam as minhas magras pernas
Mas criança não liga prá essas coisas
Eu ia atrás
Com cadeirinhas de capim nas mãos
Foi o meu pai quem fez
E era ele quem ia na frente com meu irmão.

HORA DO RECREIO

Hora do recreio
A meninada toda no pátio
E eu sentada num banco
Comia passoquinha
E às vezes, pé-de-moloque

Dedico essas poesias e lembranças ao meu irmão João Marcos Ferreira, sua epôsa Ana Paula e meus maravilhosos sobrinhos Felipe e Letícia. (E também à sogra de meu irmão que é um doce de pessoa, a dona Ondina).

Então...

Poesias do tempo passado, quando havia ainda esperança....


OS SONHOS

"Até hoje não entendi
Se se sonho enquanto durmo
Ou se quando acordo
É que começo a sonhar!

A PRESENÇA DO HOMEM

Nódoa num brilhante
Mancha na Terra
Sangue no Mar
É o Homem
Marcando presença
Sua eterna presença
Que cheira mal
Que escurece as águas
E que apaga o sol

PERSEGUIÇÃO

Passos me perseguem
Jogas pedras no caminho
Para eu tropeçar
Quando o ânimo me convida
E me forçam a continuar
Os passos que me perseguem
Quando vê que me levanto
Torna a me empurrar

O PONTO FINAL

Um dia chega o fim
O final da história
O ponto final
O desfecho!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

É SEXTA-FEIRA

Dia 06 de Abril do ano de 2012. Depois de uma longa caminhada, é isso que nos resta. Rodar, rolar, campear prá lá e prá cá, e ver, mortificados, com um nó estômago, que tudo o que resta aos humanos são futilidades, mesmices, deixa prá lá, é besteira, etc e tal.

Há milênios, muitos milênios, que não se dá para contar quantos, uma rebelião marcava o início de um trágico caminho para o universo, e na sua esteira, o planeta Terra, lugar habitado por um tipo de existência chamada humanidade.

Lá, nesse lugar, sabe-se lá onde, em que dimensão, a luta continua espada contra espada, uma rebelião que abastece seus frutos nesses seres tãos insignificantes, tirados do barro, feitos como macacos, e que se acham os herdeiros, os filhos daquele que ninguém sabe exatamente quem é.

Sabe-se lá quem luta nessa rebelião: arcanjos, anjos, espíritos ancestrais, ou todos eles? Não se sabe, e nem se interessa saber. Estamos absortos, entretidos com o dia-a-dia da mesmice, das fofocas, das divisões, da burrice misturada com jumentice.

Escutem aqui! Olhem para o céu e vejam. O fim de tudo já chegou. Esse planeta está habitado por zumbis. Gente morta. Gente muito morta.

Onde estão os vivos? Não sobreviveu ninguém?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O AMOR

Amor: O Conteúdo da Consciência Moral



Prof. Léo Villaverde

Jornalista/escritor psicopedagogo/mestrando em educação.

Autor de Biocosmos. O Universo Vivo (Cultrix, 2000)



Pensemos nos valores morais universais onipresentes em todas as sociedades da história, aos quais o filósofo Immanuel Kant chamou de imperativos categóricos em sua obra A Crítica da Razão Prática (Editora Escala, 2006). A hipótese ateísta da tabula rasa (“o cérebro é uma folha de papel em branco; o homem é produto do meio social”) já foi descartada, e a teoria da natureza humana universal inata já foi confirmada (Cf. Tábula Rasa. Steven Pinker. Cia. das Letras, 2002. Além do Cérebro. Stanislav Grof. McGraw-Hill, 1987, e O Eu e o Cérebro. Karl Popper & John Eccles. UnB/Papirus, 1991. Eccles foi o ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 1963), entre outros pensadores Deusistas que afirmaram a realidade e a natureza transfísica (espiritual) da mente e da consciência.

Quando falamos em consciência humana estamos nos referindo a um conjunto de valores morais inatos e onipresentes na consciência moral dos seres humanos, os quais foram identificados e classificados como onipresentes em todas as sociedades da história. Isto já era de se esperar, uma vez que a sociedade é produto da exteriorização natural e espontânea da própria natureza humana. A sociedade é a imagem do homem, como temos enfatizado no estudo da sociologia Deusista.

Já sabemos que as três bênçãos de Deus (Crescei! Multiplicai! Subjugai!) representam três desejos essenciais inscritos na natureza humana inata universal: educação, família e prosperidade. Sabemos ainda que, na busca pela concretização destes três desejos essenciais, o homem se organiza em sociedades cuja estrutura se caracteriza por três pilares fundamentais: ideologia, política e economia, os quais se organizam a partir dos três desejos essências da natureza humana.

Quando paramos pra pensar na consciência humana e nos valores morais inatos, universais e históricos da humanidade descobrimos mais um profundo vínculo entre os três desejos essenciais da natureza humana, a consciência moral do homem e os valores morais universais. Descobri que o conteúdo essencial da consciência moral dos seres humanos é o amor, o mais poderoso e desejado sentimento, e que todos os valores morais são distintas expressões do amor, e existem para conduzir o homem na direção da realização dos três desejos essenciais de sua natureza inata (educação, família e prosperidade). Por exemplo: a verdade, a sinceridade e a dignidade são valores morais relacionados com o primeiro desejo essencial (educação).. A castidade, a fidelidade e a fraternidade são valores morais relacionados com o segundo desejo essencial (família). Por fim, o profissionalismo, o empenho e a honestidade são valores morais relacionados com o terceiro desejo essencial da natureza humana inata (prosperidade). Desse modo, percebe-se claramente a realidade do vínculo entre os três desejos essenciais da natureza humana, o amor, a consciência moral e os valores humanos universais. Fica claro também que a consciência moral do homem foi criada para conduzir o homem na direção da concretização e perpetuação dos três desejos essenciais inscritos por Deus na própria natureza humana.

O amor emerge desse estudo como o sentimento único que permeia o cosmos (“Deus é amor”). Se o amor é o sentimento único, como explicar o ódio e seus afins? Uma analogia entre o calor e o amor facilita o entendimento da onipresença e predominância absoluta do amor. Partindo do calor máximo à medida que o calor diminui recebe nomes distintos em cada ponto, até atingir a ausência total de calor: o frio máximo, o zero absoluto (–273°C). Coisa semelhante se dá com o amor. À medida que o amor diminui vai recebendo nomes distintos em cada ponto (ciúme, inveja, mágoa, rancor, vingança...) até atingir o ódio, a “ausência” total de amor. Nesse ponto, o amor, a consciência moral, é desprezada (embora continue latente e atuante), o ódio assume o controle e passa a gerar os antivalores contrários à concretização dos três desejos essenciais. Vê-se, assim, que os valores morais brotam do amor, que é o conteúdo da consciência moral, e existem alinhados com/e para favorecer a concretização das três bênçãos de Deus para o homem; ou dos três desejos essenciais da natureza inata do ser humano.

O amor se manifesta sob a forma dos valores morais, os quais tem a finalidade de conduzir o homem no caminho da realização das três bênçãos, ou dos três desejos essenciais. Por isso, é da prática do amor, dos valores morais (éticos, no convívio social) que surgem os cidadãos de bem; e é da ausência do amor, do abandono dos valores morais, que surgem os sociopatas (criminosos antissociais), os quais geram a necessidade dos sistemas policial, judicial e prisional para proteger os cidadãos de bem e retirar os sociopatas do convívio social, mantendo-os em jaulas (como feras selvagens). Se houvesse sabedoria divina nos governos ateístas, ditos laicos, eles calculariam o custo social e financeiro dos sistemas policial, judicial e prisional e descobririam que é mais fácil e muitíssimo mais barato fortalecer os valores morais da consciência humana desde o ensino fundamental. Bastaria introduzir a educação de valores na rede de escolas e universidades públicas, já devidamente montada.

É O CAOS

Aguardavam o fim do mundo, não é mesmo? E o fim veio. É o caos. Não acredito que alguém, em qualquer tempo, em qualquer lugar, tenha visto uma coisa dessas. Nunca vi tamanho absurdo, os humanos se transformarem absolutamente em inimigos uns dos outros.

Não estou me referindo a criminosos, bandidos, perversos. Estou me referindo a grupos humanos que deveriam compartilhar os mesmos objetivos, e, no entanto, devido o caos apocalíptico, tornam-se inimigos uns dos outros. Contendem por qualquer coisa; dividem; disputam. O coração está frio e morto. No lugar uma pedra de ressentimento. Não suportam olhar para o espelho e ver o próprio desamparo. E muito menos a perversidade de suas almas.

Que longa marcha, prá onde? Os humanos foram contaminados pela triste idéia e pelo lamentável sentimento de que tudo isso não passa de um tédio. Por isso, a ruína espiritual está levando a massa humana a uma situação de extrema caotização. Daí que gente que outrora comungava dentro de um mesmo grupo, zelava por um mesmo objetivo, agora se torna inimigo. E nem cabe mais aquela máxima do Cristo que teria dito "amai os inimigos". A quem ele se referia?

Acho que agora dá para ter uma idéia a respeito de quem ele se referia. Os inimigos são os amigos.... Que terrível, não? É como se os espíritos ancestrais dos brutamontes das cavernas tivessem todos reencarnados; ou encostados aos montes no cangote desses zumbis humanos que povoam atualmente a Terra na casa de mais de seis bilhões.

Existe uma resistência? Preciso ter esperança que sim. Preciso acreditar que sim. Preciso acreditar que ainda existem humanos que realmente gostem uns dos outros. Não estou me referindo ao gostar egoista, aquele do benefício próprio, gosta porque convém. Quero ter esperança que ainda haja nesse planeta humanos que ainda resistem ao caos e amem uns aos outros com amor verdadeiro e verdadeiro respeito humano. Eu preciso acreditar nisso.