quinta-feira, 12 de abril de 2012

A INFERÊNCIA DA PERFEIÇÃO

A inferência da perfeição.


Prof. Léo Villaverde.



Jornalista-escritor



A teoria da Perfeição das Espécies, o perfeicionism, refere-se à perfeição onipresente observada no universo, a qual é a manifestação visível e finita da perfeição invisível e infinita de Deus. Assim como o Dr. Dembisnki desenvolveu um argumento para que os Deusistas pudessem inferir e demonstrar a presença do design na natureza (grau de improbabilidade da organização + padrões reconhecíveis pelo homem) e o Dr. Myers desenvolveu um argumento para que os Deusistas possam inferir e demonstrar a presença da informação e da inteligência no universo (informação implica na presença de inteligência), senti a necessidade de desenvolver um argumento para que os Deusistas possam inferir e demonstrar a perfeição do universo. Eis uma síntese do meu argumento: se o grau de complexidade implica na pré-existência de informação, e a informação implica na pré-existência de inteligência, com base na análise do grau de complexidade, do grau de informação e do grau de inteligência, podemos deduzir o grau de perfeição dos sistemas estudados, sejam eles naturais ou mecânicos (biomáquinas ou máquinas mecânicas). O mesmo raciocínio pode ser aplicado ao estudo do grau de perfeição das obras humanas e das obras de Deus. Podemos inferir o crescente grau de aperfeiçoamento dos meios mecânicos de transporte, da liteira aos aviões e ônibus espaciais, e estabelecer o grau de perfeição dos meios de transportes atuais. Se os meios de transportes ainda podem desenvolver-se, isto indica que ainda estão imperfeitos. Todavia, quando a ciência estuda um sistema vivo fica maravilhada com o seu altíssimo grau de perfeição, chegando alguns a declarar que tais sistemas não podem mais ser aperfeiçoados porque já são perfeitos. E qualquer tentativa de aperfeiçoar o que já é perfeito só pode ser para pior. É nesse sentido que muitos temem que a transgenia artificial exodiretiva (que produz os transgênicos) pode ser a bomba atômica da biologia. Pode-se ainda demonstrar perfeitamente que o aumento de complexidade de cada meio mecânico de transporte exigiu mais informação, mais inteligência, elevando o seu grau de perfeição, aperfeiçoando-o no sentido do aumento de ordem e de complexidade em direção à perfeição plena. O grau de complexidade nos fornece um meio para medirmos o grau de informação presente em um sistema. O grau de informação nos fornece um meio para medirmos o grau de inteligência presente em um sistema. E o grau de complexidade, o grau de informação e o grau de inteligência, juntos, nos fornecem um meio para medirmos o grau de perfeição de um sistema biomecânico (criado por Deus) ou de um sistema mecânico (criado pelo homem). Este argumento nos permite inferir e demonstrar o grau de perfeição dos seres da natureza, os quais são perfeitas em suas formas e funções dentro de seus nichos ecológicos e dentro do corpo do sistema Terra como um todo. E podemos falar de perfeição das espécies e de perfeicionismo. Fica claro, portanto, que a inferência da perfeição é um argumento forte que, somado aos demais, permite ao cientista Deusista estabelecer o estudo da perfeição da natureza em bases lógico-científicas. Os fundamentos científicos que apoiam a teoria da inferência da perfeição, eu os encontrei no estudo da sequência de Fibonacci (fundamento biomatemático), no número de ouro phi (fundamento matemático), no retângulo perfeito, ou retângulo áureo (fundamento geométrico), na chamada proporção áurea, ou divina proporção (fundamento na arte e no belo), na espiral de Durero (fundamento biológico sobre a forma do desenvolvimento dos seres naturais) e por fim no princípio cosmologico antrópico, desenvolvido pelo matemático Edmund Whitaker, o qual reuniu um conjunto formidável de mais de 2 milhões de variáveis (constantes da natureza) as quais são responsáveis com precisão matemática, física, química e biológica pelas características gerais do planeta Terra, possibilitando-lhe gerar e manter a vida carbonada. São inúmeros os exemplos que poderíamos citar, mas basta dizer que se a inclinação do eixo terrestre, que atualmente é de 23,45°, fosse alterada em apenas 0,5° não existitria vida carbonada na Terra. Se a taxa de oxigênio fosse 0,5% superior à atual taxa de 21%, a atmosfera terrestre entraria em combustão e incineraria toda a flora do planeta. Estes argumentos foram desenvolvidos amplamente e são eles que conferiram cientificidade à teoria da inferência da perfeição, permitindo-nos falar em uma teoria da perfeição das espécies e de perfeicionismo como contrapropostas científicas para a evolução das espécies e o evolucionismo

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