quinta-feira, 19 de abril de 2012
IEVOLOGIA: A CIÊNCIA DA FAMÍLIA (texto completo)
Ievologia: A Ciência da Família
Prof. Léo Villaverde
Jornalista-escritor
A família natural (homem-mulher-filhos) é a instituição natural mais importante do planeta Terra, haja vista que a espécie humana está no topo da corrente biosférica e da corrente genômica, exercendo a função de consciência planetária e possuindo o poder de comando sobre o planeta e as demais espécies. Na esfera cultural judaico-cristã (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo) a família natural é a única instituição divina. Para os seres humanos a família é a instituição humana por execelência. Sempre foi desejada por todos os seres humanos em todos os tempos e lugares. Ao longo deste livro busquei demonstrar a importância vital da família como família escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho biológico humano e célula-mãe de todas as sociedades. O indivíduo é a unidade básica da família, e a família é a unidade básica da sociedade. A família é o valor fundamental da vida humana. O amor familiar é o fator determinante usado por sequestradores, pois sabem que o amor familiar é sua maior garantia de sucesso. A história e a psicologia já demonstraram sobejamente que, estando os filhotes sob ameaça, todos os pais, humanos e animais, são capazes de atos de amor sacrifical que ultrapassam os atos do heroísmo; não raro, para salvar seus filhos do perigo, os pais entregam a própria vida.
Inspirados pelo general Sun Tzu, guerreiro-terrorista cruel da antiga China, e seu livro A Arte da Guerra, onde ensinou a guerra subversiva, escrevendo: “O mais contraproducente, o mais bárbaro e o mais ineficiente e idiota modo de guerra é a luta no campo de batalha. A mais alta Arte da Guerra é não chegar a lutar, mas subverter os valores do país inimigo até o momento em que a percepção da realidade do inimigo se deteriore a tal ponto que ele não mais perceba o invasor como seu inimigo, e que o sistema de idéias, a civilização e as ambições do invasor pareçam ao inimigo uma alternativa, senão desejável, ao menos factível. Este é o propósito final da subversão.”
A importância vital da família fez com que os marxistas-comunistas-socialistas ateus escolhessem a família natural como seu alvo primeiro, pois aprenderam com o general Sun Tzu, e com a aplicação da política antifamília nos próprios países comunistas, que a desintegração da família natural desintegra a sociedade. E apesar do valor histórico e universal inquestionável da família natural para os indivíduos e para as sociedades ainda não existia uma ciência da família; uma ciência cujo objeto central de estudo fosse a família natural. Esta é a proposta da ievologia.
A ievologia (do gr. yévos = família + logos = estudo) é a ciência da família. O objeto de estudo da ievologia é a família natural (homem-mulher-filhos); isto é: o grupo universal e histórico formado por um homem, uma mulher e seus descendentes diretos (filhos, netos, bisnetos, etc). O significado individual e a importância social da família como a escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho humano biológico e célula-mãe de todas as sociedades justifica a necessidade de uma ciência exclusivamente voltada para o estudo da família. A defesa da família natural é a defesa da própria sociedade. A família natural é a manifestação maior da lei natural e o pináculo da ordem social. A família natural é a primeira linha de defesa contra o crime. Por isso o enfraquecimento da família natural está enfraquecendo a estrutura social do Brasil. O fim da família natural representaria o fim da própria ordem social. Todo ataque contra a família natural é um ataque contra o indivíduo, contra a sociedade e contra a nação.
1. O estudo científico da família
A ideia de criar uma ciência da família, um amplo e profundo estudo científico acerca da origem, natureza e propósito da família, bem como seu passado, seu presente e o seu futuro decorreu do fato histórico de que tanto a religião, a esfera cultuiral judaico-cristã, quanto a magia mítico-mística, o paganismo da antiguidade e a esfera cultural afro-indiana (centrada no hiduismo) enalteceram a família como pedra basilar da felicidade, da boa conduta e da sustentabilidade social. Mesmos os ateístas (ocultistas, iluministas, comunistas, nazistas e mafiosos) reconheceram o valor vital da família natural para o bem-estar biopsicoemocional dos indivíduos e da sociedade. Todos já leram sobre o quanto líderes nazistas preservavam as suas famílias. O mesmo aconteceu com os líderes comunistas em todo o mundo, embora a teoria marxista depreciasse o valor vital da família natural e a tenha transformando-a no alvo principal de sua guerra psicopolítica contra a sociedade cristã livre (Cf. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Friedrich Engels, Editora Civilização Brasileira, 1982). O sociólogo russo e ex-marxista Pitirim Sorokim denunciou o caos social provocado na antiga União Soviética quando Stálin implantou a teoria antifamília de Engels. Sorokim declarou que bandos de crianças, pré-adolescentes e adolescentes perambulavam pelas ruas destruindo, roubando e matando em toda a antiga União Soviética. Assustado Stalin suspendeu o ensino e a defesa da teoria antifamília do marxismo, mandou prender e fuzilar todos os bandidos mirins e proclamou o Dia da Família, ocasião em que enaltecia e premiava as famílias mais bem estruturadas e numerosas. Stálin havia aprendido na prática que a melhor e mais rapida maneira de destruir as sociedades democratas-cristãs era atacando a família natural. E o fato deu início à guerra moral. Yuri Bezmenov, ex-agente da KGB na Índia, denunciou o plano comunista, informando que 85% dos recursos humanos e financeiros do comunismo internacional era gasto com ataques contra a família natural, inclusive apoiando o movimento dos homossexuais. Quando Sigmun Freud (1856-1939) visitou a antiga União Soviética, acreditava que seria recebido como herói e que a sua teoria psicanalítica antifamília e pansexual seria implantada em todo o império comunista global. Stalin já havia banido a teoria psicanalítica de toda a União Soviética e deu 24 horas para Freud deixar o país. Decepcionado, Freud levou o seu lixo teórico para os Estados Unidos, a maior nação protestante da Terra. Os tolos cristãos norte-americanos o receberam no aeroporto como um herói e quase com honras de chefe-de Estado. E ainda no aeroporto Freud declarou: “Essa gente, não sabem, mas eu lhes trouxe a peste!” Foi quase a mesma frase que Krutchev gritou na ONU, batendo com o sapato na mesa: “Este é um grande país. Mas nós vamos destruí-los com uma arma que vocês desconhecem! E quer vocês queiram ou não, seus filhos serão comunistas!” Kurtchev falava das ideias ateístas do marxismo (especialmente as ideias antifamília) que já estava sendo inoculado nos Estados Unidos por meio da guerra psicopolítica.
Descoberta semelhante quanto ao valor vital da família natural foi feita pelo pesquisador norte-americano Joseph Unwin. Ele descobriu que a ordem estrutural, a harmonia e o vigor de uma sociedade (e dos indivíduos) — o espírito comunitário — depende da presença ou ausência e do vigor ou fraqueza da família natural. Em todas as épocas da história a família natural esteve presente como célula-mãe e unidade social primária. Nunca existiu sociedade que não tenha sido originada a partir de uma família natural que se ampliou, tornando-se um clã, uma tribo e, por fim, uma sociedade. De tão histórica e universal somos constrangidos a admitir que a família é uma instituição natural; a instituição natural que se amplia originando a sociedade. Como a ciência pode ignorar a importância vital da família natural para o bem-estar dos indivíduos e das sociedades? Sendo assim, já e tempo de tornar a família objeto de estudo da ciência, e de elevar o estudo da família para o status de ciência.
2. O ievologista e a ievoterapia
O biólogo estuda a origem da vida e as condições que a sustém a fim de preservá-la. Do mesmo modo, o ievólogo, ou ievologista, estuda a origem da família e as condições que a sustém a fim de perservá-la. O ievologista é o profissional especializado em família como insttuição natural básica e vital da sociedade. Assim como a céulla é a unidade básica e vital do corpo dos individuos, a família é a célula básica e vital do corpo social. Tratar a família no sentido de conservar seu estado de saúde natural equivale a cuidar da saúde da sociedade. Famílias naturais saudáveis equivale a uma sociedade natural saudável. Nesse sentido o ievologista será um dos profissionais mais necessários e valorizados no familismo. Na sociedade familista do futuro o ievologista será parte do governo, atuando nacionalmente através do Ministério da Família* e das Secretarias Municipais e Estaduais da Família.
O psicólogo Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um dos primeiros discipulos de Freud. Quando Jung entendeu o perigo das ideias pansexuais de Freud afastou-se dele e da psicanálise, e criou a psicologia analítica. Há uma diferença-raiz nos métodos de Freud e de Jung. Freud era ateu e propunha que a cura das psicopatias (que ele chamou de neuroses, pois definia o homem como um ser puramente fisico) consistia em fazer os indivíduos rememorar as traumas do passado e fazê-los reviver as experiências traumáticas. Uma vez descoberta a origem dos traumas no tempo, os indivíduos tornavam-se conscientes de sua realidade e se autocuravam automaticamente. Hoje, todo mundo sabe (os psicanalistas fingem não saber) que a psicanálise freudiana não funciona. Ana, a filha de Freud, nunca se interessou por homens. E nem o próprio criador da psicanálise conseguiu curá-la. A ciência já sabe que o freudismo não é científico. Por isso, deveríamos chamar a psicanálise de explicacionismo. “Freud explica.” Baseando-se em mitos, especialmente os gregos, e em sua leitura contrária da Bíblia, Freud inventou explicações para quase todos os fenômenos transfísicos (psicoemocionais, morais e espirituais), numa tentativa enlouquecida de materializar tudo, inclusive a mente e o espírito. Freud não é o pai da psicologia. A Bíblia antecipou o método psicoterapêutico e as doenças psicossomáticas 3.600 anos atrás: “Todos os meus temores se realizam, e aquilo que mais temo vem afligir-me” (Jô 3.25). A Bíblia também enfatizou o cultivo da esperança e do pensamento positivo como maneira de manter o coração e a mente saudáveis. Os antigos gregos também estudaram a mente (psichê) e falaram sobre as doenças mentais (obviamente também existiam doentes mentais na antiga Grécia). Na época de Freud havia muitos estudiosos da mente e das doenças mentais, tendo o próprio Freud estudado com alguns deles. Assim como Darwin, Freud percebeu a ideia da psicologia latente pairando no ar de seu tempo, e sistematizou aqueles estudos em uma teoria: a psicanálise. E sendo ateu, do mesmo modo que Darwin, recebeu apoio integral e irrestrito das sociedades secretas, os ocultistas de plantão. E assim como Darwin, o nome e a obra de Freud foram exageradamente enaltecidos e internacionalizdos. Atualmente a psicologia ortodoxa vê Freud como um homem estudioso e sagaz, mas a sua psicanálise não usufrui mais do status de ciência que a internacionalizou, sendo vista como um conjunto de ideias materialistas curiosas, mas sem muita conexão com a realidade dos fenômenos psíquicos. Parece-me que as ideias inventadas por Freud tinham como objetivo “Vingar-se d’Aquele que governa lá em cima”, parafraseando Marx
Freud odiava o Judaísmo e o Cristianismo, bem como os valores morais e espirituais da sociedade cristã. E dirigiu suas ácidas críticas contra a rainha Vitória (1837-1901), da Inglaterra, a mais puiritana de todas as rainhas cristãs da Inglaterra. Como se sabe a era vitoriana foi uma era de ouro para a Inglaterra, na qual imperava um alto padrão moral cristão, muita ordem e muita prosperidade econômica; foi a era da revolução industrial inglesa. Após a morte de seu único esposo, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota em 1861 optou por viver sozinha os 40 anos restantes de sua vida. Talvez inconscientemente, Freud foi levado a forjar um sistema de pensamento voltado para a negação dos aspectos morais e espirituais do pensamento e da sociedade cristã. Marx sistematizou um sistema de pensamento voltado para a negação dos aspectos ideológicos (educacionais), políticos e econômicos do pensamento e da sociedade cristã. O freudo-marxismo se propôs a destruir e a substituir o pensamento cristão, a sociedade e a civilização cristã ocidental. Não deu certo. O Deus que eles perseguiam os derrotou.
Contrapondo-se ao método freudiano com base em sua psicologi analítica, Jung afirmou que levar um doente mental a rememorar e a revivar as experiências traumáticas de sua vida passada era o mesmo que fazê-lo reviver sentimentos dolorosos e reacender mágoas e ressentimentos já quase eliminados pela homeostase psíquica (a mente possui um sistema de autodefesa que elimina com o tempo as lembranças dolorosas). Era fazer a vítima reviver o trauma ou o terror de sua experiência trágica. O método freudiano parecia um punhal sendo fincado numa ferida quase cicatrizada, reabrindo-a, tornando-a outra vez dolorosa. Rememorar e reviver traumas e dores do passado era fazer a vítima sofrer novamente as mesmas dores das mesmas feridas psíquicas. Jung se opôs a tudo isso. E como contraproposta propôs que a melhor maneira de ajudar a curar um paciente acometido de algum mal psíquico era levando-o a deixar para trás (esquecer e perdoar) as lembranças traumáticas dolorosas, e levar o paciente a se conhecer, a espelhar-se e a desejar elevar-se ao padrão da normalidade psicossocial. Isto é: fazer com que o próprio paciente cure-se a si mesmo e estabeleça o padrão psicocomportamental da normalidade (ideias e atos dominantes) como a meta a ser atingida em seu tratamento. Estimulado pelo psicólogo o paciente poderia estuimular-se a si mesmo e superar o desequilíbrio psicocomportamental.
3. A ievologia e o modelo famíliar padrão (a família-padrão)
O breve estudo sobre os métodos de Freud e de Jung nos revela a realidade de duas maneiras de pensar e de agir no tocante ao tratamento clínico do indivíduo como paciente mental (o indivíduo que se desequilibrou e se afastou do padrão comportamental (por isso, mental) da sociedade em que vive. Assim, tendo o padrão comportamental e mental como meta a ser atingida, a cura (o retorno ao padrão psicocomportamental) poderá ser atingida. Enquanto Freud e a psicanálise buscava rebaixar o indivíduo para o nível de desequilíbrio psicocomportamental da maioria da sociedade, Jung e a psicologia analítica buscava restaurar o equilíbrio psicocomportamental do indivíduo, mostrando-lhe o padrão a ser atingido e estuimulando-o a mover-se naquela direção. Na verdade, é como se Freud quisesse arrastar os indivíduos para o inferno (afundá-lo nas lembranças dolorosas, reabrindo suas cicatrizes psíquicas), enquanto Jung os queria elevar ao céu, libertando-os das lembranças e dores do passado. Jung e seu métdo psicoterapêutico fornecem os fundamentos científicos para a ievoterapia, e são os modelos, os exemplos a serem seguidos pelos ievoterapeutas.
Para que a ievoterapia funcione é preciso definir a família-padrão, o modelo natural que o ievoterapeuta deve estabelecer como meta a ser atingida pela família-problema em tratamento. Então, o que é uma família modelo? A príncípio constatamos em nossos estudos sobre a origem da família que todos os seres vivos são unidades-duais constituídas por elementos distintos e complementares positivo-negativo, do átomo (próton-elétron) ao ser humano (homem e mulher). Este par positivo-negativo é o modelo padrão em todas as espécies, e também o é na espécie humana. Observamos ainda que, com base na experiência da humanidade parece-nos que a família-padrão é aquela que gera mais felicidade para todos os seus membros. De outro lado, a ciência Deusista e a observação nos informam que a finalidade da vida humana parece ser a busca pela plena felicidade, e que esta é atingida quando os indivíduos concretizam, na ordem adequada, os três desejos essenciais de sua natureza inata: educação, família e prosperidade. A história das sociedades demonstra que a família natural (homem-mulher-filhos) foi sempre a maioria e foi sempre o modelo padrão predominante em todos os tempos e em todas as sociedades, como ainda o é hoje. Em todos os tempos e em todos e lugares os seres humanos buscaram a concretização dos três desejos essenciais de sua natureza inata, que é o estabelecimento da família natural, fonte maior de sua felicidade, uma vez que a família é o ninho biológico da espécie humana, fonte maior de alegria (dar e receber amor) e valor maior da vida na Terra.
Deste fato histórico e universal deduzimos que a família-padrão é a família natural (homem-mulher-filhos). E apresentamos como prova o fato de que este modelo, além de ser o modelo natural geral entre as espécies, sempre foi o modelo preferencial — por isso, predominante — em todas as sociedades da história. Nesse contexto os chamados novos tipos de “família” (homem-homem, mulher-mulher, mãe-filhos, pai-filhos, ou condutas poligâmicas) não formam pares positivo-negativo e nem casais macho-fêmea ou homem-mulher, não passando de duplas em estado de violação ao princípio da atratividade natural positivo-negativo. Na natureza os pares e os casais positivo-negativo se atraem, enquanto as duplas positivo-positivo e negativo-negativo se repelem. Somente este único fato já deveria ser suficiente para demonstrar que o modelo natural, a família-padrão, é a família natural (homem-mulher-filhos). E esta família-padrão sempre foi o modelo predominante porque é somente no seio de uma família natural que os seres humanos podem receber e dar amor (parental, conjugal, fraternal e filial). É somente no seio de uma família natural que se estabelece o modelo psicocomportamental padrão, o padrão de normalidade/naturalidade (o normal é o natural), o qual é fundamentado e perpetuado pela pratica da bondade, pela prática do dar-receber amor. A ciência já estudou e provou que a prática do dar-receber amor, a prática do bem, contribui para a melhoria da saúde biopsicoemocional das pessoas. O que explica a razão pela qual dar amor, viver pelo bem dos outros (atos característicos dos santos e dos heróis), não sendo egoistas e negando a lei da vantagem, tem atraído o ser humano ao longo de toda a historia. Sempre existirão santos e heróis.
4. Os estudos atuais sobre a família
Os pais e os educadores cristãos tem atuado continuamente no sentido de estabelecer, proteger e difundir a família cristã como o modelo familiar padrão. Todavia, os gravíssimos problemas do mundo contemporâneo (inclusive dentro de famílias e de escolas cristãs) são a lamentável prova de que o pensamento cristão não é o suficiente para estabelecer o rumo perfeito da família; nem, consequentemente, da sociedade e da nação. E sem o direcionamento perfeito da família não haverá paz social. Em outros termos: o pensamento cristão deverá ser ampliado e aprofundado cientificamente por algum novo evento que o torne capaz de vencer defintivamente o ateísmo antifamília. Infelizmente, a maioria dos cristãos não esperam uma interferência divina na história no sentido de apefeiçoar a sociedade humana atual. Muitos creem que o universo está em processo de autodestruição sob a entropia, posta em ação devido ao pecado. Muitos esperam o retorno de Jesus nas nuvens da atmosfera terrestre (elevado à posição do Deus-Pai e Criador do universo), o arrebatamento físico e a incineração do planeta Terra. Obviamente esta visão não estimula o homem a lutar pelo restabelecimento da ordem original (da família padrão) na Terra. Para que dispender esforços para levar a família desviada de volta ao modelo familair padrão se o planeta e a humanidade serão destruídos impreterivelmente?
Por fim cabe citar o fato de que muitos estudiosos contemporâneos (especialmente os religiosos e os cientistas Deusistas) já perceberam a importância e a necessidade vital da família. E muitos psicólogos tem se autodenominado terapeutas familiares. Todavia, sem um estudo científico da família, sem uma ciência da família que estabeleça o modelo familiar padrão, a família-padrão (de normalidade/naturalidade), como a meta para onde o terapeuta deve encaminhar a família desviada, e que identifique os fatores desviantes, não se resolverão os problemas familiares. E nem, por conseguinte, os problemas da sociedade e da nação.
4. A contribuição social do ievologista e do ievoterapeuta
O ievólogo ou ievologista é o estudioso da ievologia. O ievoterapeuta é o estudioso da ievologia e tambem o profissional que trabalha a cura, o ajustamento da família (e por conseguinte, da sociedade). Uma vez estabelecido cientificamente e conhecido o modelo padrão, a família-padrão (normal/natural) define-se então o papel do ievologista/ievoterapeuta. Cabe ao ievologista (que pode acumular a função de ievoterapeuta) identificar os fatores desviantes e os próprios desvios do modelo familiar padrão, e agir no sentido de eliminar os fatores desviantes (ideias, atitudes, grupos, objetos e ambientes antifamilia: em outros termos: toda a cultura pornô e a cultura dos vícios), reconduzindo as famílias desviadas de volta ao modelo padrão. As famílias desviadas do modelo familiar padrão estão em sofrimento, em perda constante de alegria, uma vez que se encontra fora do modelo natural padrão, que é o modelo gerador de maior alegria. Nestes termos o papel do ievologista/ievoterapeuta contribui significativamente para a normalização (naturalização) dos indivíduos, das famílias, da sociedade e da nação como um todo.
--------------------------------------------------------------------------------
* José Maria Eymael e o Ministério da Família. Durante mais de duas décadas eu tenho estudado e ensinado sobre a família. Em centenas de ocasiões eu propus às autoridades da plateia a criação do Ministério da Família e das Secretarias da Família. O ex-depuitado federal José Maria Eymael, que conheci em palestras na época em que ele estava na Câmara do Deputados. O ex-deputado candidatou-se à Presidência da República e uma de suas propostas foi exatamente a criação do Ministério da Família. Seguramente algum presidente do Brasil futuro criará o Ministério da Família, o que dará origem às Secretarias da Família.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário