quinta-feira, 12 de abril de 2012
IEVOLOGIA: A CIÊNCIA DA FAMÍLIA
Ievologia: A Ciência da Família
Prof. Leornes Ferreira
Jornalista-escritor
A família natural (homem-mulher-filhos) é a instituição natural mais importante do planeta Terra, haja vista que a espécie humana está no topo da corrente biosférica e da corrente genômica, exercendo a função de consciência planetária e possuindo o poder de comando sobre o planeta e as demais espécies. Na esfera cultural judaico-cristã (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo) a família natural é a única instituição divina. Para os seres humanos a família é a instituição humana por excelência. Sempre foi desejada por todos os seres humanos em todos os tempos e lugares. Ao longo deste livro busquei demonstrar a importância vital da família como família escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho biológico humano e célula-mãe de todas as sociedades. O indivíduo é a unidade básica da família, e a família é a unidade básica da sociedade. A família é o valor fundamental da vida humana. O amor familiar é o fator determinante usado por sequestradores, pois sabem que o amor familiar é sua maior garantia de sucesso. A história e a psicologia já demonstraram sobejamente que, estando os filhotes sob ameaça, todos os pais, humanos e animais, são capazes de atos de amor sacrifical que ultrapassam os atos do heroísmo; não raro, para salvar seus filhos do perigo, os pais entregam a própria vida.
Inspirados pelo general Sun Tzu, guerreiro-terrorista cruel da antiga China, e seu livro A Arte da Guerra, onde ensinou a guerra subversiva, escrevendo: “O mais contraproducente, o mais bárbaro e o mais ineficiente e idiota modo de guerra é a luta no campo de batalha. A mais alta Arte da Guerra é não chegar a lutar, mas subverter os valores do país inimigo até o momento em que a percepção da realidade do inimigo se deteriore a tal ponto que ele não mais perceba o invasor como seu inimigo, e que o sistema de idéias, a civilização e as ambições do invasor pareçam ao inimigo uma alternativa, senão desejável, ao menos factível. Este é o propósito final da subversão.”
A importância vital da família fez com que os marxistas-comunistas-socialistas ateus escolhessem a família natural como seu alvo primeiro, pois aprenderam com o general Sun Tzu (e com a aplicação da política antifamília nos próprios países comunistas) que a desintegração da família natural desintegra a sociedade.
E apesar do valor histórico e universal inquestionável da família natural para os indivíduos e para as sociedades ainda não existia uma ciência da família; uma ciência cujo objeto central de estudo fosse a família natural. Esta é a proposta da ievologia.
A ievologia (do gr. yévos = família + logos = estudo) é a ciência da família. O objeto de estudo da ievologia é a família natural (homem-mulher-filhos); isto é, o grupo universal e histórico formado por um homem, uma mulher e seus descendentes diretos (filhos, netos, bisnetos, etc). O significado individual e a importância social da família como a escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho humano biológico e célula-mãe de todas as sociedades justifica a necessidade de uma ciência exclusivamente voltada para o estudo da família. A defesa da família natural é a defesa da própria sociedade. A família natural é a manifestação maior da lei natural e o pináculo da ordem social. A família natural é a primeira linha de defesa contra o crime. Por isso o enfraquecimento da família natural está enfraquecendo a estrutura social do Brasil. O fim da família natural representaria o fim da própria ordem social. Todo ataque contra a família natural é um ataque contra o indivíduo, contra a sociedade e contra a nação.
O estudo científico da família
A ideia de criar uma ciência da família, um amplo e profundo estudo acerca da origem, natureza e propósito da família, bem como seu passado, seu presente e o seu futuro decorreu do fato constatado pelo pesquisador norte-americano Joseph Unwin de que a ordem estrutural, a harmonia e vigor de uma sociedade (e dos indivíduos) — o espírito comunitário — depende da presença ou ausência e do vigor ou fraqueza da família natural. Em todas as épocas da história a família natural esteve presente como célula e unidade social primária. Nunca existiu sociedade que não tenha sido originada de uma família natural que se ampliou, tornando-se um clã, uma tribo e, por fim, em uma sociedade. De tão histórica e universal somos levados a admitir que a família é uma instituição natural; a instituição natural que se amplia, originando à sociedade. E como tal é objeto de estudo das ciências naturais e sociais.
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